Cidades

Manifestantes fecham Eixo Monumental em ato contra projeto de terceirização

A PL está em tramitação na Câmara dos Deputados. Durante o protesto, duas faixas do Eixo ficaram bloqueadas a e saída de ônibus na Rodoviária interrompida

Alessandra Modzeleski - Especial para o Correio
postado em 22/03/2017 19:30

A PL está em tramitação na Câmara dos Deputados. Durante o protesto, duas faixas do Eixo ficaram bloqueadas a e saída de ônibus na Rodoviária interrompida

Manifestantes se reuniram no Eixo Monumental, na lateral da Rodoviária do Plano Piloto, na tarde desta quarta-feira (22/3), em protesto contra o Projeto de Lei 4.302/98, que regulamenta o trabalho temporário e terceirizado. A PL está em tramitação na Câmara dos Deputados.

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Organizado pela Central Unida dos Trabalhadores (CUT), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL) e o Sindicato dos Rodoviários, os organizadores chamaram os motoristas de coletivos para participar. Alguns funcionários deixaram os carros e se juntaram aos manifestantes. Duas faixas do Eixo Monumental foram fechadas pela Polícia Militar e as saídas de ônibus dos terminais interrompidas.

Paulo João Estausia, presidente da CNTTL/CUT, considera o projeto um retrocesso. ;Esta é apenas uma amostra da força da categoria rodoviária. Este projeto afeta todos nós e, se for necessário, paralisaremos todos os seguimentos de transportes terrestres;, garantiu.

O ato prejudicou o trânsito na região. As faixas nos dois sentidos do Eixo Monumental ficaram congestionadas até pouco depois do termino do protesto, às 18h. Na Rodoviária, passageiros sentiram os reflexos da manifestação e, em alguns casos, esperaram muito pelo coletivo.

Edna Cardoso, 42, aguardou durante 1h20 o ônibus para Brazlândia. ;Geralmente, espero, no máximo, 40 minutos. Eu percebi a manifestação e preferi ficar na parte de cima [da Rodoviária];, contou a auxiliar de lavanderia. Já Fátima de Sousa, achou que o problema era o trânsito. ;Estou aqui há 30 minutos. Meu ônibus passa toda hora, nem preciso esperar. Mas nem percebi que ocorreu uma manifestação;, disse a copeira que esperava o coletivo para o P Sul, em Ceilândia.

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