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Prata da Casa: Conheça Naldo Dourado, que dá vida à personagem Dona Augusta

Nascido no Maranhão, o ator e humorista Naldo Dourado chegou a Brasília em 1996 e vem conquistando o público com a personagem Dona Augusta

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 07/04/2017 15:42
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O ator e humorista Naldo Dourado, 44 anos, é morador de Santa Maria e chegou à capital federal em 1996, em companhia da hoje falecida esposa Graça Carvalho. Desde os 6 anos, ele se interessava pela arte, embora tivesse vergonha de admitir à mãe que queria trabalhar na área. Aos 18, perdeu a matriarca e lamenta nunca ter tido a oportunidade de contar seu sonho para ela.

Após a perda, saiu de Dom Pedro (MA) e se mudou para Imperatriz, no mesmo estado. "Foi quando conheci a Graça e nos casamos. Ela me ajudou a superar a morte de minha mãe", lembra. "Quando viemos para Brasília, disse a ela que queria ser artista e tive apoio", completa.
O casal ficou junto por 20 anos, e dessa união surgiu a personagem Dona Augusta. "A Graça sempre foi uma mulher feliz e alto astral, mas quando adoeceu, ficou muito abatida. Então eu criei a Dona Augusta, uma velhinha arretada. Na época, era apenas uma voz. Ela faleceu e não chegou a conhecer a caracterização da velhinha", conta.
O ator e humorista, Naldo Dourado com o filho Vinicius

Trajetória de Dona Augusta

A personagem é uma viúva maranhense que foi casada oito vezes. "Ela encara a vida com muita força de vontade e alegria, buscando apoiar as pessoas que precisam", afirma Naldo. Na construção do perfil de Dona Augusta, ela ganhou dois netos, vividos pelos filhos do ator: Vinícius, 8 anos, que interpreta Raimundinho, e Bruno, 2, que encarna Pedrinho.

"Tudo aconteceu por coincidência. Estava gravando um vídeo da velhinha, sentada em uma rede, e, do nada, o Vinícius apareceu. Ele entrou no clima, dando dicas para a ;vó; e, ali mesmo, surgiu o nome Raimundinho. As pessoas gostaram e ficou. O interessante é que eles nunca confundiram o pai Naldo com a personagem vó Augusta", conta.

As apresentações de Dona Augusta já ocorreram em várias cidades do DF e chegaram até Porto Rico. "Vamos muito às creches e escolas. Interagimos com os adultos e a garotada", relata Dourado.

No Facebook do artista, ele divulga a arte por meio de vídeos. "As mensagens possuem um conteúdo humorístico que transmite uma mensagem positiva e foge um pouco desse besteirol. Não quero que a Dona Augusta perca a essência que permite a qualquer pessoa, de qualquer idade ou credo, se identificar com ela", diz.
*Estagiária sob supervisão de Humberto Rezende

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