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Prata da Casa: saiba quem são os jovens que dão vida à banda Marrakitá

Jovens, talentosos, que fogem de rótulos quando o assunto é estilo musical. A liberdade criativa é a regra desse trio brasiliense, que vem ganhando espaço na cena da capital

postado em 26/05/2017 18:30
Jovens, talentosos, que fogem de rótulos quando o assunto é estilo musical. A liberdade criativa é a regra desse trio brasiliense, que vem ganhando espaço na cena da capital
Em 2013, quatro amigos, atualmente na casa dos 20 e poucos anos, começaram a construir um sonho, que todos tinham em comum: fazer música. O quarteto foi quebrado com a saída de um membro do grupo, mas nem por isso os planos foram deixados de escanteio. Restaram Marcos dos Santos (percussão), João Pedro Mansur (vocal e violão) e Carlos Alayon (guitarra), todos estudantes da Universidade de Brasília (UnB), que tocam o projeto até hoje. O trio se aventura atualmente entre melodias e acordes, e faz um som que eles mesmos preferem não rotular. Uma mistura de Música Popular Brasileira (MPB), indie e um pouco de pop-rock dão a identidade à banda Marrakitá.
[SAIBAMAIS] Eles se conheceram graças aos amigos que tinham em comum na época. A vibe bateu logo de cara, e eles não perderam tempo. "Foi engraçado, porque a gente se encontrou e ele (João Pedro) já falou ;vamos tocar, vou te mostrar as músicas que tenho;", lembra o baterista. Pronto! As afinidades acabaram originando diversas canções, que compõem os dois primeiros álbuns dessa galera, Ao Vivo Em Casa e Coisas Selvagens.

No começo, a falta de intimidade atrapalhou um pouco, mas nada que frustrasse os planos dos meninos. O nome da banda foi um dos perrengues. A ideia era que o batizado resultasse em algo apenas sonoro, sem nenhum significado em especial. "Queríamos poder mudar o significado da palavra sempre que nos apresentássemos", brinca o baterista. Mas não foi assim que o destino quis. "Foi aí que a gente descobriu que a mãe de um dos integrantes da banda era das Filipinas e a única frase que ele sabia falar em tagalo, que é o idioma deles lá, era ;Mahal kita;. E aí a gente resolveu juntar tudo e ficou assim", explica Marcos. A tradução significa ;eu te amo;. Como toda boa expressão gringa é "aportuguesada", o Mahal Kita virou Marrakitá. "A gente se amarrou no jeito que se fala isso", diverte-se o vocalista.
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O som desses jovens músicos é leve e contagiante. Sobre o Ao vivo em casa, Marcos diz que a instantaneidade na produção é o que mais impressiona. "João compôs quatro das seis músicas num intervalo de dois dias, que foi o tempo que tivemos entre o dia em que a gente se conheceu e o dia em que nos encontramos e decidimos formar a banda", detalha o percussionista.

O primeiro álbum do grupo foi todo filmado dentro da casa de um dos integrantes e está disponível no YouTube. O segundo disco "é mais maduro", como definem eles. "Especialmente nesse último trabalho, conseguimos colocar várias influências musicais nossas, como Daniel Santiago, Pedro Martins, e Rodrigo Bezerra", comenta o cantor João Pedro Mansur.
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