Cidades

Comoção e mistério marcam enterro de policial que morreu em festa no Lago

Stefenson Marcus Pinto Scafutto teria recebido uma lata durante o evento e bebido o conteúdo sem saber do que se tratava; logo depois, começou a passar mal

postado em 29/05/2017 19:50
O policial federal Stefenson Marcus Pinto Scafutto
O corpo do policial federal Stefenson Marcus Pinto Scafutto, que morreu no último domingo (28/5), foi velado e enterrado na tarde desta segunda-feira (29/5), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Cerca de 80 pessoas compareceram à cerimônia que, além da comoção, foi marcada por questionamentos, já que ainda não há indícios sobre o que seria a substância que provocou a morte do homem de 41 anos.
[SAIBAMAIS] Um dia antes de sua morte, Stefenson participava de uma festa no Lago Paranoá. De acordo com o relato de testemunhas, o perito da PF teria recebido uma lata durante o evento e bebido o conteúdo sem saber do que se tratava. Logo depois, começou a passar mal.

Ele chegou a ser levado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), mas sofreu uma parada cardíaca, não resistiu e morreu no dia seguinte. O sargento do Corpo de Bombeiros Wesley Lima, que prestou os primeiros-socorros a Stefenson disse que ele foi encaminhado à unidade hospitalar desacordado, mas ainda com a respiração normal.

A Polícia Civil investiga agora o que o policial federal pode ter ingerido e as demais circunstâncias que podem ter provocado sua morte. "Vamos apurar como a bebida foi parar na mão dele e quem a levou para a embarcação", explicou João Ataliba Nogueira Neto, delegado adjunto da 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul), que está à frente do caso.

Em nota, a organização do Brasília Yacht Day (BYD), evento do qual Stefenson participava, lamentou a morte do perito: "Ficamos muito tristes com o ocorrido. Sempre nos preocupamos com a segurança de todos no evento, comunicando e solicitando o apoio da Marinha do Brasil e do Corpo de Bombeiros, tanto que Stefenson foi atendido por esse último. Esperamos que esse fato faça as pessoas refletirem sobre o perigo do consumo de drogas".

Também em nota, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais disse que Stefenson "foi um grande parceiro e ajudou com apoio na implementação do sistema de projetos da associação".

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