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GDF entrega novos coletes à prova de bala para Polícia Militar

Ao todo, foram licitados 11 mil coletes, que custaram entre R$ 996 e R$ 1466

postado em 24/07/2017 10:52
Ao todo, foram licitados 11 mil coletes, que custaram entre R$ 996 e R$ 1466
O primeiro lote dos novos coletes balísticos, com 3 mil itens, foi entregue à Polícia Militar (PMDF) na tarde desta segunda-feira (24/7). A compra foi feita pelo Governo do Distrito Federal. Ao todo, foram licitados 11 mil coletes, que custaram entre R$ 996 e R$ 1466.

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O segundo lote, com mais de dois mil coletes, está previsto para ser entregue em outubro. O restante está em processo de empenho e será entregue nos próximos meses. Em novembro, a Polícia Militar licitou a compra de 11,5 mil coletes à prova de balas para os integrantes da corporação. Parte dos equipamentos de proteção dos militares estava vencida há mais de seis meses. O custo total foi de R$ 11,9 milhões.

Em primeiro momento, os novos coletes serão entregues estrategicamente para militares que trabalham na parte operacional, ou seja, atuando nas ruas do DF. Os que atuam na parte administrativa, devem receber as peças assim, que for entregue o segundo lote. A intenção da corporação é distribuir um colete para cada militar.

Modelo


De acordo com a corporação, os novos acessórios são mais resistentes e leves que os anteriores e possuem tecnologia moderna. Os equipamentos contam com proteção balística nível III A, capaz de proteger contra disparos de até 9mm, e 44 magnum dentre outros. Para atender todos os militares, foram adquiridos coletes no tamanhos P, M e G, em modelos feminino e masculino.

Os coletes foram testados de acordo com as normas internacionais preconizadas no National Institute of Justice (NIJ), segundo critérios como permitir temperaturas extremas de calor, frio, baixa e alta umidade. Durante os teste, foram realizados disparos com diferentes calibres, prevendo todas as circunstâncias em que o produto poderá ser utilizado e comprovando a sua eficácia.

Problema antigo


Em agosto passado, as polícias Civil e Militar ameaçaram parar próximo ao início das Olimpíadas na capital federal. A Polícia Civil (PCDF) chegou a cruzar os braços por 48h para pressionar o governo a conceder reajuste salarial de até 37%, o mesmo garantido à Polícia Federal.

Além disso, os policiais denunciaram o uso de armas defeituosas e coletes vencidos.

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