Cidades

Ex-senador boliviano fica gravemente ferido após queda de avião em Luziânia

O acidente aconteceu na tarde deste sábado (12/8), próximo ao clube aeronáutico da região. Roger Pinto Molina, 57 anos, pediu asilo no Brasil em 2012

Mariana Niederauer, Isabella de Andrade - Especial para o Correio
postado em 12/08/2017 19:42
Molina sofreu diversas fraturas e foi encaminhado ao Hospital de Base em estado grave
O ex-senador boliviano Roger Pinto Molina, 57 anos, ficou gravemente ferido em um acidente aéreo na tarde deste sábado (12/8). O avião de pequeno porte que ele pilotava caiu próximo ao Clube Aeronáutico de Luziânia, a cerca de 60Km de Brasília.
Molina foi transportado para o Hospital de Base do DF com traumatismo craniano, trauma de face e trauma de abdômen e sofreu parada cardiorrespiratória. Segundo o Corpo de Bombeiros de Goiás, que fez o resgate, o avião caiu logo após a decolagem, ainda na cabeceira da pista. Não houve fogo nem explosões após a queda. As causas do acidente ainda serão investigadas.
Amigos de Molina que foram ao Hospital de Base para acompanhar o quadro de saúde dele preferiram não conversar com a imprensa. Eles tentam entrar e contato com a família para avisá-loes sobre o acidente.
O médico que atendeu o ex-senador, Ricardo Salsano, informou que o estado do paciente é grave e instável e que ele está em coma. Molina passará por uma tomografia e por outros exames nesta noite. Ainda segundo ele, o boliviano está com a face dilacerada e perdeu muito sangue. "Foi um trauma grande, afundamento de face, tórax. Ele vai ser levado para os exames de tomografia agora", explicou.
O acidente aconteceu na tarde deste sábado (12/8), próximo ao clube aeronáutico da região. Roger Pinto Molina, 57 anos, pediu asilo no Brasil em 2012

Relembre


Molina pediu abrigo à Embaixada do Brasil em La Paz em maio de 2012. Em junho, o país concedeu o asilo. Ele só veio para o país, no entanto, em 2013. O ex-senador se dizia perseguido políticamente pelo governo do presidente Evo Morales. Molina é acusado de corrupção e conivência com o narcotráfico. Ele nega, mas é alvo de 20 ações judiciais abertas pelo governo em diferentes cidades bolivianas. Moli era um dos líderes da oposição.
Ex-senador em foto de 2013: pedido de asilo político sob alegação de perseguição

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