O desempenho da economia do Distrito Federal continua em queda. É a décima taxa negativa consecutiva. A retração neste primeiro semestre de 2017 foi de 1% em relação ao mesmo período do ano passado. Os segmentos da capital do país continuam com dificuldade de se recuperar das crises que assolaram o país - a dos estados, a fiscal e a política. Com isso, a taxa de desemprego também vem crescendo e passou de 18% em junho de 2016 para 19,9% em junho de 2017.
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Os dados são do Índice de Desempenho Econômico (Idecon) divulgado nesta manhã (19) pela Companhia de Planejamento do DF. Os números mostram a economia do DF na contramão da pequena melhora dos índices nacionais. A fraca atuação econômica é puxada pelo setor de serviços - o principal segmento econômico local, representa 92,9% das riquezas, e abrange comércio, intermediação financeira, administração pública, serviços de informação e previdência.
Desde 2015, a atividade vem apresentando desempenho negativo. Neste primeiro semestre de 2017 apresentou queda de -0,9. O comércio retrocedeu 3,5% de abril a junho de 2017 no comparativo dos mesmos meses de 2016. Embora negativo, a queda desacelerou, considerando-se os trimestres dos anos de 2015 e 2016. No país, a atividade cresceu 0,9% no segundo trimestre, acumulando queda de 0,8%, no primeiro semestre de 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A indústria, com peso de 6,6% na estrutura produtiva do DF, também registrou contração. O índice negativo foi de 3,2% no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior. No desempenho nacional, o IBGE computou decréscimo de 1,6%. A agropecuária foi o único segmento com índices positivos. Entretanto, o setor exerce pequeno impacto no desempenho global, pois responde por 0,4% da estrutura produtiva do DF. No primeiro semestre, o índice do Distrito Federal cresceu 7,7% e o do Brasil 15%.
Veja gráfico com o desempenho econômico trimestral no DF
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