Cidades

Afinal, choveu ou não choveu na manhã desta sexta-feira (22/9) em Brasília?

Apesar dos registros de chuviscos feitos por moradores do DF, o Inmet afirma que só há chance de chuva à tarde

postado em 22/09/2017 10:32
Céu nublado e cruz
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é categórico: o Distrito Federal continua sem chuva. Porém, há diferentes relatos dando conta de que a água caiu do céu. Seria uma alucinação coletiva do brasiliense, transtornado por 123 dias seguidos de seca?
[SAIBAMAIS]Não, a resposta é mais simples. É tudo questão de critério. Para os leigos, se caiu água do céu, choveu. Ou, pelo menos, chuviscou. Para os técnicos, no entanto, para ser registrada, a chuva deve ter um volume mínimo de 1mm. Por isso, logo no começo da manhã, o Inmet informou que há uma pequena possibilidade de chuva hoje, na casa dos 30%, mas, se acontecer, será à tarde.

A população, no entanto, comemorou a ínfima quantidade de água. Um leitor do Correio disse ter visto chuva em Taguatinga. E, logo cedo, a reportagem flagrou gotas na Universidade de Brasília (UnB). "Mas foi tão rápido que não deu nem para tirar foto", contou o repórter Victor Barbosa.

E relatos nas redes sociais mostram que o leitor e o repórter não foram os únicos. Confira algumas postagens, há até vídeo:

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De volta à realidade


Voltando à opinião profissional, o Inmet informa que, para o fim de semana, não há previsão de chuva, com probabilidade menor que a desta sexta-feira. Hoje, a temperatura máxima deve atingir 27;C nos períodos mais quentes da tarde, e a umidade máxima deve chegar a 60%.
No sábado (23/9), a máxima pode chegar a 29;C, enquanto a mínima pode atingir 19;C. A umidade varia de 52% a 25%. No domingo (24/9), os termômetros variam de 30;C a 15;C. Desde 2010, a região não fica tanto tempo sem chuva, quando foram registrados 130 dias de seca. O período de estiagem mais longo ocorreu em 1963, com 164 dias sem chuva.

Racionamento


Sem chuva, o nível dos reservatórios também fica baixo. Na última atualização da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa), o sistema do Descoberto marcava volume de 20,6%, enquanto o de Santa Maria chegou a 31,4%.

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