Cidades

Drone dos bombeiros inspeciona focos de dengue em operação no Torre Palace

Além de ajudar a mapear os criadouros do aedes aegypti , as imagens vão ser usadas para avaliar as condições estruturais do antigo hotel

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 01/02/2018 22:38
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A estrutura do antigo Hotel Torre Palace, no Setor Hoteleiro Norte, foi alvo de uma operação conjunta, na tarde desta quinta-feira (1;/2), que teve como objetivo inspensionar o local e combater focos do mosquito da dengue. Para os trabalhos, foi usado um drone do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) para captar imagens das escadarias e da parte superior do edifício.


Participaram da ação a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Administração Regional do Plano Piloto e a Defesa Civil.
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Com o material colhido, um relatório será elaborado para avaliar as condições estruturais do prédio e a situação dos criadouros do aedes aegypti. A partir da análise, a Defesa Civil e a Secretaria de Saúde, respectivamente, vão definir as melhores estratégias para resolver os problemas constatados.

Enquanto isso, o prédio continua recebendo vistorias periódicas e medidas preventivas, como os fumacês para combater o focos. Além da proliferação do mosquito, o prédio abandonado oferece outros perigos à saúde da população devido à presença de outros vetores de doenças, como ratos e pombos.

Mais ações


Não é só o Torre Palace que recebe ajuda dos drones para levantar as condições do prédio. Outros imóveis interditados e abandonados vão passar por vistorias a partir deste mês. De acordo com a Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros, as operações vão buscar criadouros do mosquito da dengue e identificar infrações sanitárias. Caso as irregularidades não sejam resolvidas, o proprietário poderá ser multado de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

Infectados pelo aedes aegypti

Na última atualização do boletim epidemiológico divulgado pela Saúde, constava o registro de 186 casos suspeitos de dengue desde o começo do ano no Distrito Federal. Destes, 161 foram enquadrados como prováveis. Também transmitidas pelo aedes aegypti, a capital teve seis registros de casos prováveis de zica e cinco de febre chikungunya

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