Cidades

Após denúncias, policiais encontram arsenal dentro de casa de Ceilândia

Apreensão aconteceu por volta das 14h desta quinta. Além disso, 13 pássaros silvestres estavam no local. Dois homens foram presos e levados para a 24ª DP

Mayara Subtil - Especial para o Correio
postado em 22/02/2018 21:56
Segundo a PM, uma arma é uso restrito e duas de chumbinho aptas para munição .22

Uma equipe da Polícia Militar do DF apreendeu na tarde desta quinta-feira (22/2) cerca de 60 projéteis e nove armas em uma casa de Ceilândia. Na residência, que fica na QNQ 5, os militares encontraram, também, 13 aves silvestres. Dois suspeitos foram presos e responderão por crime ambiental e porte ilegal de arma.

Segundo informações da corporação, os homens já tinham passagens pela polícia exatamente pelos mesmos delitos. Em meio às buscas, a PM encontrou, ainda, cerca de 10kg de carne, proveniente de caça ilegal. A Polícia Militar chegou ao endereço depois de uma denúncia anônima. Testemunhas disseram ter visto pessoas entregando um objeto suspeito no local, o que fez com que a polícia começasse a apurar o caso.

Ao chegarem ao local, os militares encontraram, primeiro, as gaiolas dos pássaros, que estavam na garagem. Uma das armas recolhidas pela corporação é de uso restrito das forças policiais, e duas de chumbinho, aptas para munição .22. Após a abordagem, os suspeitos seguiram para a 24; Delegacia de Polícia (Setor O).
As gaiolas estavam na garagem da residência

Cativeiro no Recanto das Emas


No início do mês, no Recanto das Emas, um homem acabou preso pela criação ilegal de aves silvestres. O flagrante aconteceu na Quadra 205 e foi feito por uma equipe do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). Na ocasião, os policiais resgataram cinco pássaros. Na residência, haviam gaiolas e um alçapão, instrumento usado na captura das aves. O proprietário da casa foi levado à 27; Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) para depor.


Denúncia


Manter um animal silvestre da fauna brasileira em cativeiro é crime, de acordo com a Lei Federal n; 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e o Decreto Federal n; 6.514, de 22 de julho de 2008. Além de correr risco de ser preso, o criador vai responder por processo administrativo. Para denunciar a prática, basta acionar a ouvidoria do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) pelo 162.

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