Cidades

Justiça condena homem que matou professora Márcia Lopes em 2014

O corpo foi encontrado carbonizado em 1º de abril de 2014, próximo à GO-118. O acusado, Luiz Carlos Coelho Penna Teixeira, namorava a vítima

Deborah Novais - Especial para o Correio
postado em 03/04/2018 10:07

O crime aconteceu em 9 de março de 2014, após uma discussão entre o casal

O acusado de matar a professora Márcia Regina Lopes, há quatro anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Brasília na última segunda-feira (2/4) a 30 anos e 9 meses de prisão em regime inicial fechado. Luiz Carlos Coelho Penna Teixeira, então namorado da vítima, respondeu por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Em aproximadamente 13 horas de julgamento, o júri aceitou as qualificadoras do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ; motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Luiz Carlos assassinou a mulher após uma discussão, por meio de golpes com um extintor de incêndio.

Luiz Carlos responde na Justiça por crimes como lesão corporal; violência doméstica; ameaça de morte; dano ao patrimônio; e injúria no histórico criminal. Ele chegou a causar um incêndio na casa de uma ex-namorada.

O crime ocorreu em 9 de março de 2014, quando Márcia foi jogada do carro e teve o corpo incendiado. O cadáver carbonizado foi encontrado apenas em 1; de abril daquele ano, em uma estrada de terra na GO-118.


Márcia entra no elevador com o namorado, em 9 de março. Ela parece conversar normalmente com Luiz Carlos. Mais tarde, ele volta ao imóvel e troca de roupa

Vídeos mostraram últimas imagens de Márcia

Imagens de câmeras de segurança do circuito interno do edifício mostraram os últimos momentos da mulher de 56 anos, horas antes do assassinato brutal. Márcia Regina Lopes desceu pelo elevador do prédio em Águas Claras, onde morava, acompanhada do namorado e algoz. O vídeo é de 9 de março de 2014, dia do desaparecimento de Márcia Regina.


[SAIBAMAIS]No vídeo, vestida de preto e calça bege, Márcia parece conversar normalmente com o companheiro, que usa camiseta verde. Os dois saíram do prédio e foram para um restaurante no Guará 1, onde almoçaram. Mais tarde, o agente de vendas volta sozinho ao imóvel, como apontado em outra gravação. Ele troca de roupa ; veste camisa branca estampada e bermuda azul ; e, descalço, passa pela portaria.

Irmão reconheceu anel da vítima

Um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) foi o confirmou que o cadáver localizado em um matagal de Planaltina de Goiás era o da professora. O corpo estava em estado de decomposição em uma estrada de terra. Pelo estado não foi possível a família realizar o reconhecimento do corpo. Porém o irmão deu como certo que o corpo era de Márcia Regina Lopes. "Estava com um anel que temos certeza que ela usava", apontou.


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