Ciência e Saúde

Chuva de meteoros

postado em 14/08/2010 07:00

Quem ficou acordado para assistir à chuva de meteoros Perseid, que brilhou nos céus na madrugada de sexta-feira, não se arrependeu. Os astrônomos haviam previsto que o Hemisfério Norte teria a melhor visibilidade do fenômeno, mas não se imaginava que seria possível observá-lo tão bem. Na Macedônia, na Inglaterra, na Áustria, na Espanha, no México e nos Estados Unidos, as condições climáticas permitiram que o espetáculo fosse visto a olho nu. Já no Brasil, mesmo quem estava com lunetas e binóculos ficou frustrado ; no país, as imagens foram bem mais fracas.

De acordo com a Agência Espacial Americana (Nasa), o meteoro é uma camada de luzes brilhantes que cruzam rapidamente o céu. Muitas pessoas os confundem com estrelas cadentes, porque a visão é bastante parecida. O meteoro se forma quando um pedaço de um corpo celeste entra na atmosfera da Terra. O ar aquece esses fragmentos e, graças ao calor, forma-se um rastro brilhante, composto por gases e pequenas partículas do corpo celeste. Milhões de meteoros passam pela atmosfera terrestre todos os dias, mas a maioria tem o tamanho de um seixo, por isso não são notados. Para serem vistos, precisam estar entre 65km e 120km acima da Terra.

A chuva de meteoros que iluminou o Hemisfério Norte ontem, chamada de Perseid por ser originada na Constelação de Perseus, é um fenômeno que acontece a cada 133 anos e tem origem no cometa Swift-Tuttle. Quando ele cruza o Sistema Solar, deixa para trás um rastro de poeira e detritos. Ao passar pela Terra, os fragmentos se chocam com a atmosfera a 225 mil quilômetros por hora e se desintegram em explosões de luz.


O número
Fenômeno
133 anos
Tempo que leva para a chuva de meteoros Perseid ocorrer

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