Ciência e Saúde

Taxas baixas de vitamina D na maioria da população preocupam especialistas

postado em 18/06/2012 07:57
; Vanessa Jacinto

Belo Horizonte ; Depois de provar seu papel como importante protetora dos ossos, a vitamina D vem ganhando dos cientistas a fama de elemento fundamental no quesito longevidade. O potencial terapêutico e preventivo contra doenças como as cardíacas e o câncer reforça a constatação de que boa parte dos males crônicos tem menos probabilidade de aparecer quando os níveis da substância estão equilibrados no organismo. Atingir a cota diária de 400 a 600 unidades internacionais (UI) preconizadas para adultos saudáveis seria fácil. Bastaria expor braços, pernas e rosto ao sol durante 15 minutos diariamente ; de preferência, sem filtro solar ; e ter uma alimentação rica em fontes da vitamina. Contudo, os hábitos da vida moderna vêm impedindo que isso ocorra.



Segundo especialistas, cerca de 70% da população mundial apresenta taxas inadequadas de vitamina D, substância que, dentro do corpo, trabalha como um hormônio. O fenômeno da insuficiência não poupa nem países tropicais, como o Brasil, e a defasagem tende a ser maior nas grandes cidades, já que, dentro de casa, no carro ou no escritório, as pessoas acabam fugindo do sol. De acordo com o endocrinologista Geraldo Santana, do Instituto Mineiro de Endocrinologia, ;a deficiência de vitamina D é um achado frequente e também preocupante devido à importante ação da substância no organismo.; Ele explica que, em alguns grupos de pessoas, como idosos e obesos, os prejuízos são ainda maiores que na população em geral.

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