Ciência e Saúde

Problema da menopausa precoce atinge cerca de 1% das mulheres

Antes dos 40 anos, irregularidade menstrual, ondas de calor, alteração no humor e insônia podem sinalizar que o fim da fase reprodutiva chegou antecipadamente. Geralmente de causa indefinida, o problema atinge 1% das mulheres

Celina Aquino
postado em 26/03/2013 06:08
Belo Horizonte ; Toda mulher sabe que o fim da fase reprodutiva vai chegar. Difícil é aceitar quando os ovários param de funcionar antes do esperado. Estima-se que 1% da população feminina adulta entre em menopausa antes dos 40 anos, o que caracteriza a falência ovariana prematura. O prejuízo é certo para quem ainda planejava ter filhos, mas as consequências vão além da infertilidade. Devido à baixa produção de estrógeno ; hormônio protetor do coração e dos ossos ;, aumenta-se o risco de doenças cardiovasculares e de osteoporose, assim como o envelhecimento precoce. Especialistas garantem que a reposição hormonal, quando não for contraindicada, ajuda a mulher a passar por essa fase com tranquilidade.

Primeiro, vem a irregularidade menstrual. Depois, podem surgir os mesmos sintomas da menopausa na idade normal, que acontece entre os 40 e os 58 anos, como ondas de calor, alteração de humor e insônia. O problema é que dificilmente uma jovem vai associar os sinais com a falência ovariana prematura. Por isso, mulheres com menos de 40 anos que estão sem menstruar há pelo menos quatro meses devem procurar um médico o quanto antes. Para chegar ao diagnóstico, é necessário fazer a dosagem de hormônios, principalmente o FSH (ver arte), em dois meses consecutivos. Também é usual confirmar a suspeita com ultrassonografia, que mostra o volume dos ovários. Como entram em processo de atrofia, já que param de trabalhar, os órgãos diminuem tanto de tamanho que quase não são visualizados.

Antes dos 40 anos, irregularidade menstrual, ondas de calor, alteração no humor e insônia podem sinalizar que o fim da fase reprodutiva chegou antecipadamente. Geralmente de causa indefinida, o problema atinge 1% das mulheres

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