Ciência e Saúde

Células cerebrais são essenciais para combater hemorragias no orgão

Segundo estudo publicado na revista Nature, células que pareciam prejudicar a recuperação de áreas lesionadas do cérebro são, na verdade, fundamentais para a cicatrização e o combate a hemorragias no órgão. O achado pode levar a novos tratamentos para traumas e derrames

postado em 25/04/2013 06:05
Poucas estruturas foram tão estudadas como o cérebro nas últimas décadas. Mesmo assim, ele ainda se mostra misterioso e capaz de surpreender os cientistas a qualquer momento. Um estudo feito com ratos na Universidade Duke, nos Estados Unidos, e publicado na edição de hoje da revista Nature, indica que um tipo de célula nervosa tido até agora como um fator que dificultava a recuperação cerebral depois de traumas tem, na verdade, o papel oposto, sendo essencial para estancar sangramentos e, assim, promover o reparo do órgão.



Segundo estudo publicado na revista Nature, células que pareciam prejudicar a recuperação de áreas lesionadas do cérebro são, na verdade, fundamentais para a cicatrização e o combate a hemorragias no órgão. O achado pode levar a novos tratamentos para traumas e derrames

Chamados de astrócitos (devido ao curioso formato, que lembra o de uma estrela), esses elementos são produzidos por células-tronco do cérebro após algum dano, como uma forte batida na cabeça. De acordo com os especialistas, eles migram para o local danificado com o objetivo de facilitar a recuperação da região. ;Muitos estudos investigam formas de produção de neurônios para a recuperação de áreas prejudicadas do cérebro. Mas nada disso adianta se houver um sangramento e ele não for interrompido. De alguma maneira, o cérebro sabe disso e produz esses astrócitos em resposta a um dano;, afirma, em um comunicado divulgado pela universidade, Chay T. Kuo, um dos principais autores da pesquisa.

Segundo estudo publicado na revista Nature, células que pareciam prejudicar a recuperação de áreas lesionadas do cérebro são, na verdade, fundamentais para a cicatrização e o combate a hemorragias no órgão. O achado pode levar a novos tratamentos para traumas e derrames

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