Ciência e Saúde

Na rede, sistema americano de captação de órgãos ganhou mais colaboradores

Segundo pesquisa, o número de doadores cresceu depois que os perfis do Facebook passaram a informar a decisão dos usuários sobre transplantes. Para especialistas, o efeito positivo vem do alcance privativo e ao mesmo tempo abrangente da ferramenta social

Paloma Oliveto
postado em 02/07/2013 08:22
Segundo pesquisa, o número de doadores cresceu depois que os perfis do Facebook passaram a informar a decisão dos usuários sobre transplantes. Para especialistas, o efeito positivo vem do alcance privativo e ao mesmo tempo abrangente da ferramenta social

Muitos compartilham fotos; alguns, órgãos. Pelo menos foi o que aconteceu nos Estados Unidos, onde o jovem comediante Ricky Cisco atendeu um pedido feito no Facebook e doou um rim para um desconhecido há dois anos. O ator havia se encontrado pessoalmente com a mulher do homem que recebeu o transplante, mas, quando leu a mensagem que ela postou na rede social, em 2011, não pensou duas vezes e ofereceu o órgão. Graças a esse gesto, Jeff Kurze, 37 anos, conseguiu evitar a morte por falência renal.

[SAIBAMAIS]Se uma história assim é incomum, o site de relacionamentos criado por Mark Zuckerberg pode ajudar a aumentar pelo menos o número de pessoas que se declaram doadoras de órgãos. Uma pesquisa realizada pela Universidade Johns Hopkins em Baltimore constatou que o Facebook é uma ferramenta eficaz para a conscientização sobre transplantes. O estudo, publicado na edição deste mês do Journal of Transplantations, investigou o número de pessoas que se registraram no cadastro nacional dos EUA depois que a rede social permitiu ao usuário especificar, em seu perfil, se é ou não doador de órgãos.



Segundo pesquisa, o número de doadores cresceu depois que os perfis do Facebook passaram a informar a decisão dos usuários sobre transplantes. Para especialistas, o efeito positivo vem do alcance privativo e ao mesmo tempo abrangente da ferramenta social

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