Ciência e Saúde

Especialistas alertam sobre aumento de atentados de homens contra os filhos

Esses indivíduos ainda são um mistério para a ciência por não terem um padrão claro de comportamento e motivação

Paloma Oliveto
postado em 25/08/2013 07:40
Em extremos opostos, dois crimes semelhantes mobilizaram as populações de duas pequenas cidades brasileiras no início do mês. Muitos Capões, no Rio Grande do Sul, e Quixelô, no Ceará, foram surpreendidas pela notícia de que um pai havia atentado contra a vida da própria filha. No município gaúcho, o tiro de espingarda disparado por Rogério Groll, 33 anos, atingiu fatalmente a menina, que tinha apenas 1 ano. Já a criança do Nordeste conseguiu escapar. A bala disparada por Cosme Alves Florêncio, também 33, pegou o neném de 1 ano e 8 meses de raspão. Em ambos os casos, a tragédia terminou em suicídio dos homens.

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No Brasil, não há estatísticas sobre homicídios cometidos por pais ; o crime de infanticídio, esse sim tipificado, refere-se a mães que matam seus filhos recém-nascidos, em consequência da depressão pós-parto. Na Inglaterra, os relatos sobre o assunto publicados em jornais vêm aumentando tanto que chamaram a atenção da cientista social Elizabeth Yardley, vice-diretora do Centro de Criminologia Aplicada da Universidade de Birmingham. ;Nos anos 1980, menos de uma criança ao ano era morta por um dos pais. Ao longo da última década, os números cresceram para dois ou três por ano. Apesar de mães serem capazes de matar seus filhos, a vasta maioria dos assassinatos ; 59 de 71 casos reportados ; é cometida pelos homens. Eu os chamo de aniquiladores de famílias, porque seu sangue frio leva à destruição de seus lares;, conta ao Correio.

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