Ciência e Saúde

Especialistas ressaltam importância de reposição hormonal personalizada

A terapia contra as complicações do climatério leva em conta as particularidades da paciente. Entidade norte-americana atualizou três recomendações nesse sentido

Lilian Monteiro
postado em 02/10/2013 08:50
Para algumas mulheres, não causa desconfortos. Para outras, representa uma batalha diária contra sintomas intensos
Belo Horizonte
- O Colégio Norte-Americano de Ginecologia e Obstetrícia (Acog, na sigla em inglês) divulgou recentemente três normativas relacionadas à terapia hormonal. São informações atualizadas internacionalmente sobre o momento da vida da mulher conhecido como climatério: entre os 45 e 55 anos, período de transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva, da falência dos ovários com a interrupção da produção de hormônios. Essa etapa é considerada controversa. Para algumas mulheres, não causa desconfortos. Para outras, representa uma batalha diária contra sintomas intensos, como ondas de calor, que comprometem a qualidade de vida e o bem-estar.



O ginecologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Ivaldo Silva explica que o primeiro ponto das normativas, anunciadas em junho, é que, depois de mais de 10 anos do estudo Women;s Health Initiative (WHI), viu-se que o uso da dose mais baixa na terapia hormonal (TH) é eficaz. ;O que significa, numa analogia com o anticoncepcional, que, a cada ano, mesmo em menor dose, ele ainda evita filhos;, diz. O estudo, divulgado no Journal of the American Medical Association (Jama), contou com a participação de 27 mil voluntárias norte-americanas e avaliou benefícios e riscos do tratamento de reposição hormonal.

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