Ciência e Saúde

Tratar depressão e evitar falta de vitamina D reduz risco cardiovascular

Os pesquisadores analisaram os dados de pacientes com depressão mantidos no sistema de saúde "Intermountain Healthcare", que abrange mais de cem mil pessoas.

Agência France-Presse
postado em 02/04/2016 21:07
Tratar a depressão e evitar a deficiência de vitamina D pode reduzir o risco de complicações cardiovasculares, segundo dois estudos independentes, divulgados neste sábado.

"Nossa pesquisa mostra que um tratamento eficaz e rápido da depressão parece reduzir o risco de complicações cardiovasculares que, de outra forma aumentariam significativamente", disse Heidi May, epidemiologista do Medical Center Institute Intermountain Heart em Salt Lake City (Utah, oeste).

O estudo foi apresentado na conferência do American College of Cardiology, celebrada em Chicago.

Os pesquisadores analisaram os dados de pacientes com depressão mantidos no sistema de saúde "Intermountain Healthcare", que abrange mais de cem mil pessoas.

Mais tarde, recompilaram informações de 7.550 pacientes que responderam a pelo menos dois questionários durante um mínimo de um a dois anos. Em seguida, foi feito um acompanhamento destes pacientes para comprovar se sofriam de algum problema cardiovascular importante, como infarto, acidente vascular cerebral ou insuficiência cardíaca.

Ao final do estudo, os que não estavam mais deprimidos apresentaram uma taxa similar de complicações cardiovasculares graves às daqueles que nunca tinham sofrido de depressão.

No entanto, os pesquisadores consideram que serão feitos estudos clínicos para corroborar estes resultados.

Para eles, os sintomas da depressão podem causar mudanças fisiológicas que podem levar rapidamente a problemas cardiovasculares.

Os cientistas também descobriram que níveis baixos de vitamina D pareciam estar vinculados a ataques do coração, acidentes vasculares cerebrais ou acidentes por insuficiência cardíaca.

Para estudo estudo foram examinados 4.200 participantes com idades entre 52 e 76 anos, um quarto dos quais eram diabéticos e 70% tinham doenças coronarianas.

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