Diversão e Arte

Maria Bethânia comenta canções

postado em 01/10/2009 07:00
Maria Bethânia comentou três canções de seus novos álbuns, Tua e Encanteria, para o Correio. Ouça trechos das músicas e compare com as impressões da cantora:


É o amor outra vez (Dori Caymmi / Paulo César Pinheiro)
"Tem uma frase que eu adoro e que define o amor para mim: ;todo mal teve fim pois quem cuida de mim é o amor outra vez;. O amor é a maior redoma que o homem pode ter contra qualquer mal. Físico, mental, psicológico, espiritual; O amor protege, defende a gente"

Feita na Bahia
(Roque Ferreira)

"Roque é um compositor esperto, ligado e sensível. Soube relatar a história de toda menina da Bahia, pessoas que são filhas de santo. Mas da mesma forma como ele diz ;já vim predestinada para cantar assim;, poderia ser para escrever, para dançar, para cozinhar; Também foi a minha história. Ele colocou a casa de Oxum, pois graças a Deus sou do ilê (casa) de minha Mãe Menininha. Agora sobre esse negócio de dizer que sou iluminada; Eu falei ;Roque, Roque, vão pegar no meu pé e isso problema é seu, viu?; (risos)."


Saudade dela
(Roberto Mendes e Nizaldo Costa)

"A perda de dona Edith (do Prato, cantora santoamarense morta em janeiro) é muito sentida por nós todos. Aprendi tudo o que sei do Recôncavo, de suingue, de canção, de modo de dançar e de postura de corpo com o samba de roda de Edith. Ela para mim era fevereiro, a expressão da alegria, a festa de Nossa Senhora, comemoração da vida. Convidei Caetano pois ele a tinha como mãe-de-leite. Gil também aprendeu muito como prato de Edith, tinham uma amizade profunda que tinham. E ele, enquanto ministro, fez a Casa do Samba de Roda de Santo Amaro. Edith morreu e o samba era na casa dela. Agora tem a casa para que o samba continue."

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação