Diversão e Arte

Judivan J. Vieira lança o livro O gestor, o político, o ladrão, em Brasília

postado em 23/09/2010 08:00 / atualizado em 14/10/2020 12:44

Judivan: um romance ficcional que trata da gana cega pelo poderApós ter lançado sua 8; obra O gestor, o político, o ladrão, nas cidades de Porto e Lisboa, em Portugal, chegou a vez de Brasília entrar no circuito do paraibano Judivan J. Vieira, de 47 anos. Hoje, às 18h30, o autor estará no restaurante Belini (113 Sul) para mostrar aos brasilienses seu mais novo trabalho, distribuído pela editora Thesaurus. ;Segui os conselhos de meu amigo Tagore Alegria e fui visitar Portugal durante uma viagem à Europa. Lá nasceu a inspiração para escrever o romance;, conta o autor, explicando o motivo pelo qual escolheu as cidades lusitanas como primeiro destino.

O escritor detalha que o livro é um romance ficcional e que se trata da primeira parte de uma trilogia. ;Passei cinco anos estudando o tema, além de ler sobre nanotecnologia e técnicas de espionagem para concluí-lo;, conta. O livgro narra a história de altos funcionários governamentais que, associados a políticos influentes, decidem formar uma espécie de irmandade entre pessoas que não possuem limites quando o assunto é domínio e poder. A história, que envolve diversas cidades do mundo, como São Paulo, Brasília, Londres, Paris e Lisboa, tenta escancarar o jogo pelo poder e as marcas profundas que essa eterna briga pode deixar na vida de homens e mulheres.

O gestor, o político, o ladrão De Judivan J. Vieira.Editora Thesaurus.Preço médio: R$ 40. Páginas: 288 Lançamento: Hoje (23 de setembro), às 18h30, no restaurante Belini (113 Sul, Bl. D, Lj. 36). Entrada franca.Judivan J. Vieira nasceu em um sítio chamado Dois Riachos, na Paraíba, porém se mudou para Brasília aos 5 anos de idade, onde vive desde então. Além de procurador federal e compositor, o escritor já lançou obras jurídicas, de auto-ajuda e de contos, como Técnicas para você ficar doidão e Bem-vindo ao meu pesadelo, ambas pela mesma editora Thesaurus.

Trecho do livro O gestor, o político, o ladrão

Aquele dia de céu e inferno, de vida e de morte, de sangue e de coca marcariam a vida de Tina para sempre. No entanto, a boa conversa de Herrera, seu charme e seu jogo de sedução fizeram o tempo passar sem que ela percebesse a hora de voltar e, como a noite já havia se descortinado sobre a terra, ele se propôs a levá-la até sua casa nos arredores de Corumbá.

Manoel que pretendia voltar para Bogotá no dia seguinte, acabou ficando uma semana hospedado em um Barco Hotel, tendo o pantanal como cenário. Nem ele mesmo sabia o que sentia, mas era como se seu coração houvesse sido acorrentado pelo encanto da menina. Seus capangas já estavam acostumados ao estilo do chefe. Ele começava como um furacão e depois descartava as mulheres com a mesma velocidade que começara. Aquelas que ficavam vivas agradeciam a Deus, outras se encontravam com o diabo sem querer.

O namoro foi tórrido e Tina pouco se importou com a opinião contrária dos pais. Nesses casos, todo mundo sabe que sexto sentido de mãe pouco adianta. Herrera a houvera seduzido por completo e ela, totalmente apaixonada, não se importava com opiniões de quem quer que fosse.

Como acontece com todo coração acorrentado pela paixão, se todos disserem que a água é turva, o apaixonado a vê como a mais cristalina; se disserem que a paixão é veneno, o apaixonado prefere beijar a boca da cobra e se disserem que a paixão exige sacrifício, então, o apaixonado se sente como se fosse o próprio cordeiro escolhido para ser sacrificado no altar da vida.

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