postado em 17/01/2012 17:29
Depois de Dercy de verdade, a Globo estreia hoje mais uma minissérie, agora em oito episódios. O brado retumbante será exibida de terça a sexta-feira, logo depois do Big Brother Brasil 12. A obra tem a assinatura de Euclydes Marinho, que contou com a colaboração de Nelson Motta, Guilherme Fiuza e Denise Bandeira. A direção de núcleo é de Ricardo Waddington e a direção geral, de Gustavo Fernandez. A minissérie mostra as reviravoltas na vida de Paulo Ventura ao assumir a Presidência da República da noite para o dia. Interpretado por Domingos Montagner, o presidente não fecha os olhos aos escândalos e ao aparente esfacelamento das instituições do país. Sua meta é fazer com que a política não pareça tão complexa e repetitiva. São 15 meses de um desafio sem igual, um período marcado por ameaças, difamações e mais de uma dúzia de inimigos.
;O privado e o público agora se misturam, habitam o mesmo lugar, o mesmo homem. E não será fácil;, diz o autor Euclydes Marinho. E continua: ;Quis mostrar que, por trás de todo presidente, existe um ser humano, alguém que tem problemas. E que nós não ficamos sabendo;.
Internet
Para enfrentar a corrupção, Ventura criou um aliado usando as redes sociais e o blog Sonho intenso. Logo, sua página pessoal na internet atrai milhares de jovens e vira um grande sucesso. É por meio desta mídia que Ventura apresenta à população seus projetos e em pouco tempo multiplica suas ideias, encurralando a classe política em um beco sem saída.
Talvez a mais perigosa de todas elas seja a que gira em torno da responsabilidade pública, extinguindo qualquer foro privilegiado para políticos e autoridades. Uma lei que abrange o funcionalismo público federal, estadual e municipal, além de todo e qualquer titular de cargo eletivo. Mas como eles poderão votar contra os próprios interesses? Paulo Ventura acredita ser possível.
No dia em que comemora o primeiro milhão de assinaturas em seu blog, ao sair de uma solenidade, Ventura sofre um atentado. Ele é operado e se recusa a passar a presidência a Floriano (José Wilker). Sua popularidade cresce ainda mais e a meta de 2 milhões de assinaturas de apoio por pouco não é atingida.
O projeto moralizador está na boca do povo, a imprensa só fala disso, e nenhum político tem mais coragem de dizer publicamente que é contra. Mas nem tudo nesse meio são flores, e na última hora, a votação passa a ser secreta. Era tudo o que ele não esperava.