Diversão e Arte

Brasileiros são homenageados e valorizados em Cannes

Caroline Maria
postado em 28/05/2012 09:20

As produções do Brasil, país homenageado na 65; edição de Cannes, não foram unanimidade em solo francês. Na estrada, produção de Walter Salles, baseada no livro homônimo de Jack Kerouac, que competiu na categoria principal, é exemplo de filme que dividiu opiniões (mas nenhum prêmio). No vácuo das críticas e aplausos, a cineasta paulista Juliana Rojas saiu consagrada com seu curta-metragem O duplo, que conquistou menção especial do Prêmio Nikon. A premiação faz parte da Semana Crítica, uma das mostras paralelas. Em sua quarta participação no festival francês, Juliana contou a história de uma professora que tem a vida alterada quando seu duplo surge em cena. No ano passado, ela exibiu por lá seu primeiro longa, Trabalhar cansa, uma das atrações do último Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2011.

Com todas as expectativas depositadas no filme de Walter Salles, cinquenta anos depois da primeira e única Palma de Ouro brasileira (O pagador de promessas, de Anselmo Duarte), o Brasil volta para casa de homenageado, mas de mãos vazias. Nessa edição de Cannes, a produção cinematográfica brasileira foi homenageada com a exibição da cópia restaurada de Xica da Silva (1976), de Cacá Diegues, dentro da mostra Cannes Classics. O diretor presidiu o júri do prêmio Câmera de Ouro, que coroou Beast of Southern wild (EUA). Os documentários Cabra marcado para morrer (1985), de Eduardo Coutinho, e A Música segundo Tom Jobim (2012), de Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim, neta do músico e compositor, completaram o tributo.

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