Diversão e Arte

Autores criam linha de livros de autoajuda e buscam acabar com preconceito

Nahima Maciel
postado em 08/11/2012 08:26

A filosofia de Alain de Botton é bem simples: popularizar sim, facilitar, nunca. Conhecido por transformar temas áridos em material acessível e por trazer a filosofia para o universo cotidiano, o escritor suíço, que também é pop e midiático, criou uma linha de livros de autoajuda para ser levada a sério por crítica e leitores. Os seis primeiros volumes da série The School of Life chegam ao Brasil pela editora Objetiva com uma coleção de temáticas contemporâneas trabalhadas por especialistas e professores da escola homônima criada por Botton em Londres.

Livros de autoajuda, ele lamenta, passaram a ser ridicularizados e produzidos como receitas bobas de felicidade apenas no século 20. No entanto, há centenas de anos esse tipo de literatura faz parte da vida em sociedade e da busca pelo autoconhecimento. A filosofia antiga, na visão do escritor, nada mais é que autoajuda. Epicuro teria escrito mais de 300 livros do gênero sobre praticamente todos os tópicos e o filósofo Sêneca teria se embrenhado na área ao produzir escritos sobre como viver melhor ou como controlar a raiva.

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