Diversão e Arte

Cinema pernambucano revela Waldemar José Solha, um mestre de todas as artes

postado em 31/12/2012 08:00
W.J. Solha é o patriarca Zé Maria em Era uma vez eu, Verônica, dirigido por Marcelo GomesWaldemar José Solha já escreveu livros, peças de teatro, pintou quadros, criou poemas longos, atuou nos palcos e no cinema. Embaixo da sombra do nome artístico W.J. Solha, muitos ;filhos; repousam sossegados. O paulista de Sorocaba sempre foi muitos. Mudou-se para a Paraíba na década de 1962 como funcionário transferido do Banco do Brasil. Trabalhando em Sobral, na carteira agrícola, conviveu com os camponeses que o inspiraram a escrever A canga em 1975.



A história da família destinada a puxar o arado do campo por falta de um cavalo inspirou um livro, uma peça de teatro e um curta-metragem dirigido por Marcus Vilar, estrelado por Everaldo Pontes, Zezita Matos e o próprio Solha no papel do patriarca. Aos 71 anos, o tio da atriz Eliane Giardini, topou emendar a atuação em dois longas-metragens pernambucanos. Solha é Zé Maria (pai do personagem de Hermila Guedes) em Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes e Seu Francisco de O som ao redor, de Kleber Mendonça Filho. A boa repercussão dos dois títulos em 2012 apresentaram nacionalmente um artista maduro e inquieto. O multiartista não pretende mais atuar no cinema.

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