Diversão e Arte

Disco de violonista faz uma viagem por regiões produtoras de cachaça

O violonista mineiro Alessandro Corrêa, radicado em Brasília há nove anos, resolveu adentrar o rol dos que homenagearam a branquinha e dedicou um disco inteiro a ela.

postado em 31/03/2013 08:15
O violonista mineiro Alessandro Corrêa, radicado em Brasília há nove anos, resolveu adentrar o rol dos que homenagearam a branquinha e dedicou um disco inteiro a ela.

A ;marvada pinga; é o que atrapalha a veterana Inezita Barroso, como ela costuma cantar. Toquinho e Vinicius, durante as tardes em Itapoã, estavam sempre acompanhados de uma cachaça de rolha para ;argumentar;. Já o João, de Erasmo Carlos, bebeu todo o destilado da cidade e acabou comendo ;confete, serpentina e a fantasia;. Décadas mais tarde, a turma do Pato Fu decidiu tomar pinga, ;mesmo já sabendo o que ia dar no fim;. Cachaça, parati, pinga; São incontáveis os nomes dados à bebida-símbolo do país. E são maiores ainda as referências à aguardente de cana-de-açúcar na música popular brasileira. O violonista mineiro Alessandro Corrêa, radicado em Brasília há nove anos, resolveu adentrar o rol dos que homenagearam a branquinha e dedicou um disco inteiro a ela.


Só que Corrêa não quis apenas citar a cachaça e os efeitos inebriantes dela. Ele traçou um peculiar paralelo entre o destilado e algumas manifestações culturais do país para compor Bebida nacional, CD com 12 faixas instrumentais que será lançado esta semana. O músico de 33 anos não é o que se pode chamar de cachaceiro convicto: aprecia o líquido com moderação. O mergulho dele por esse universo surgiu a partir de um retrato dos mais tradicionais pontos produtores de pinga artesanal do país, feito pela rede Mapa da Cachaça, formada por apreciadores da bebida. ;Eles fizeram um roteiro de alambiques centenários e eu pensei nos gêneros musicais que poderiam se enquadrar nessas regiões;, explica. ;Minha intenção é de que o ouvinte viaje por esses lugares.;

Assista making of do CD
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Ouça o choro Paraty
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O violonista mineiro Alessandro Corrêa, radicado em Brasília há nove anos, resolveu adentrar o rol dos que homenagearam a branquinha e dedicou um disco inteiro a ela.

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