Diversão e Arte

Grupo Satanique Samba Trio se destaca pela audácia e irreverência

Com releituras inusitadas, o grupo instrumental chama atenção na cena cultural da cidade com suas intervenções

postado em 07/07/2013 10:49

O Satanique Samba Trio é um quinteto que, eventualmente, pode se transformar em sexteto: o grupo já se apresentou nas ruas de Brasília numa sátira aos trios elétricos de micaretas

O grupo de música brasileira instrumental Satanique Samba Trio sempre prezou pelo inusitado. As composições compostas pelo mentor, o baixista Munha da 7, se baseiam na desconstrução ou em releituras de ritmos tradicionais. Ou ;o maior número possível de elementos estéticos indigestos na MPB, trazendo distorção, rebusquidão, cinismo, ressentimento, dissonância, tempos compostos e confusão para o quintal de casa;, como o quinteto se enxerga no material de divulgação. O trio na verdade é um quinteto conhecido pelas apresentações com todos os integrantes encapuzados. Em 2010, subiram no trio elétrico e se apresentaram no meio do trânsito da cidade como se fosse comum um circuito de música instrumental ao ar livre.

Com o lançamento do álbum Bad trip simulator este ano, o grupo encerra a Trilogia da Putrefação que começou fora da ordem, com o lançamento do segundo disco antes do primeiro. ;O que aconteceu é que o segundo disco ficou pronto antes do primeiro. O segundo era um álbum de samba-canção e gravamos mais rápido. Agora, a trilogia está sendo lançada na ordem cronológica;, esclarece Munha da 7 em tom de confissão. Haverá apresentações até o fim do ano em Recife, São Paulo e Porto Alegre.



O quinteto é, provisoriamente, um sexteto com a presença do músico convidado George Lacerda (percussão), acompanha Munha da 7 (baixo), R.C. Ballerini (viola caipira), Etos Jerônimo (clarinete), Lupa (bateria) e Jota Dale (cavaco). Em 2014, porém, o Satanique deve ficar irreconhecível. O grupo instrumental planeja um disco com vocais. As letras serão feitas, com total liberdade, pelos convidados. Um dos confirmados é o vocalista da banda japonesa de pagode chamada Y-No, Kenta.

Com releituras inusitadas, o grupo instrumental chama atenção na cena cultural da cidade com suas intervenções

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