No segundo trabalho da carreira solo, Nos arcos da Lapa, o cantor paulista Péricles dá seguimento às homenagens que começaram no CD e DVD de estreia, Sensações (2012). Se o primeiro álbum reverenciou a obra dos compositores Carica e Prateado, agora, ele celebra os artistas da década de 1990. O repertório viaja no tempo e traz músicas do Katinguelê (No compasso do criador/Recado a minha amada) e do Pixote (Beijo doce), ícones da época; e do Só Preto Sem Preconceito (Viola em bandoleira) e de Jovelina Pérola Negra (Sorriso aberto), referências do partido-alto, gênero que inspirou aqueles grupos.
;O primeiro DVD foi gravado em São Paulo, então, o segundo tinha que ser no Rio. O público carioca sempre me recebeu bem desde o tempo do Exaltasamba, e registrar o disco lá é uma forma de retribuir esse carinho;, explica Péricles sobre a gravação, na Fundição Progresso, que contou com as participações especiais de Mumuzinho, de Xande (Revelação), de San (Sambô) e de Ana Clara.
Por questões de agenda, Zeca Pagodinho, Dudu Nobre, Arlindo Cruz e Leandro Sapucahy não puderam participar das gravações. Mas, como os amigos de longa data não poderiam ficar de fora, veio a ideia de fazer o extra Pagode nos arcos. Ao lado do quarteto, Péricles interpreta Viola em bandoleira/Sorriso aberto ; uma das melhores faixas do DVD ;, De bem com Deus/Volta de vez para mim e Quem é ela/Pra São Jorge/Minha fé, pout-pourri conhecido na voz de Zeca.
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