Diversão e Arte

Todd Parr se destaca na Flipiri com livros infantis e ilustrações

Essa é a primeira vez que a Festa Literária de Pirenópolis traz um convidado estrangeiro, e Parr vai participar do 2º Encontro de Ilustradores

Nahima Maciel
postado em 01/05/2014 08:18
Todd Parr, 51 anos, desenha como uma criança e essa é a receita do sucesso que tem no mercado de livros infantis dos Estados Unidos e do mundo. Seus livros vendem tão bem que o canal Discovery Kids acabou por contratá-lo para fazer a série de desenhos animados ToddWorld. Parr se traveste de personagem ou narrador para contar histórias nas quais privilegia noções, como o respeito às diferenças e a importância do reconhecimento das habilidades das crianças. É sobre isso que ele vai falar durante a 6; Festa Literária de Pirenópolis (Flipiri), que começou ontem. É a primeira vez que a festa traz um convidado estrangeiro, e Parr vai participar do 2; Encontro de Ilustradores.

Ilustração para O livro da família: a importância do reconhecimento das habilidades das crianças

A própria vida do autor serve de combustível para as criações, já que, na infância, ele teve problemas na escola e fracassou nas aulas de artes. Parr conta que, não fosse o incentivo da avó e a confiança depositada nele, talvez não tivesse seguido adiante. Quando criança, era considerado problemático porque lia com dificuldade e lentamente. Por isso, foi colocado em uma classe de alunos especiais. Durante muito tempo, sentiu-se diferente e foi alvo de piadas dos colegas e companheiros de escola.



Somente na idade adulta, depois de uma curta carreira como comissário de bordo, percebeu que seu processo de aprendizado se dava, principalmente, pelo olhar. Levou um tempo para que se sentisse confiante o suficiente para investir no próprio talento, mas, quando se soltou e começou a publicar, acabou nas listas de mais vendidos de veículos respeitáveis, como o The New York Times. As lembranças de infância são a principal inspiração de Parr para os 43 livros publicados desde 1995. Suas mensagens preferidas são aquelas que ensinam às crianças a necessidade de se sentirem bem com suas qualidades e defeitos e a ideia de que as pessoas são diferentes, e isso é bom. No Brasil, estão traduzidos títulos como Tudo bem ser diferente, O livro dos sentimentos e Cuecas e calcinhas ; o certo e o errado. De Nova York, onde mora, Parr conversou com o Diversão sobre a arte de ilustrar livros para crianças.

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