Diversão e Arte

Brasilienses endinheirados curtem conforto dos camarotes com discrição

Eles não topam fazer graça com o dinheiro da família. Quando exageram, levam puxão de orelha

postado em 01/06/2014 08:00
Hugo Maschwitz: o empresário sabe o valor do dinheiro que gasta

O empresário paulistano Alexander de Almeida, quando exibiu seu soberbo estilo de vida nacionalmente, em novembro do ano passado, reafirmou uma lacuna há muito esquecida pela maioria da elite brasileira: a privacidade. Alexander, que ganhou a alcunha de Rei do Camarote, disse que gastava cerca de R$ 200 mil por mês em boates da capital paulista. Mas essa gastança não é privilégio dos frequentadores abastados de São Paulo.



Em Brasília, existem aproximadamente cinco casas noturnas que podem ser classificadas como empreendimentos de alto luxo e talvez proporcionar gastos com tantos cifrões (guardadas as devidas proporções). Elas têm bebidas que custam milhares de reais por garrafa, lugares reservados mediante pagamento e até garagem exclusiva, mas o tipo de cliente que utiliza esses serviços é, na maioria das vezes, diferente do Rei do Camarote, pois não gosta de ostentar os prazeres que o dinheiro pode comprar.

Um estudo feito pela consultoria britânica WealthInsight, em 2013, estima que 0,012% dos moradores do Distrito Federal, cerca de 321 pessoas, se encaixam no conceito de ultramilionários, com mais de R$ 30 milhões na conta. Para turbinar esses números, a última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) realizada pela Codeplan, em 2011, mostra que aproximadamente 5,6% da população do DF (156 mil pessoas) têm renda familiar superior a 30 salários mínimos (R$ 21,7 mil).

De olho nesse abastado público, casas noturnas brasilienses oferecem do bom e do melhor. Um dos espaços do Capella Lounge, em Taguatinga, já foi palco de noitada ;forte; ao custo final de R$ 24 mil. No Villa Mix Brasília, o aluguel de uma suíte com capacidade para 20 pessoas pode custar, no mínimo, R$ 10 mil. Atualmente, existem opções de camarotes (cerca de R$ 150 por pessoa) e lounges (até R$ 6 mil, para pequenos grupos de até 10 pessoas) em diversos points da cidade.

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