Diversão e Arte

Após polêmica com a Coreia do Norte, "A Entrevista" estreia nos cinemas

Obama elogiou a decisão de lançar o filme. "Fico feliz com a estreia", afirmou

postado em 25/12/2014 13:45
Obama elogiou a decisão de lançar o filme. A comédia "A Entrevista", filme que provocou a indignação da Coreia do Norte pela sátira a Kim Jong-Un, estreou nesta quinta-feira nos Estados Unidos, depois que o estúdio voltou atrás na decisão de cancelar a exibição, um fato comemorado pelo elenco.

Seth Rogen, astro do filme, e o co-diretor Evan Goldberg fizeram uma aparição surpresa em uma das primeiras exibições em Los Angeles, pouco depois da meia-noite, e agradeceram aos espectadores pelo apoio para a exibição do filme.

"Nós pensamos que isto poderia não acontecer", disse Rogen para os fãs.

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A sala de cinema fica perto das casas de Rogen e Goldberg, informaram os dois.

"O fato de que está sendo exibido aqui e que todos vocês vieram", disse Goldberg, "é super f... emocionante", completou Rogen.

[SAIBAMAIS]"Nós só gostaríamos de agradecer. Se não fosse por cinemas como este e por pessoas como vocês, isto literalmente não estaria f... acontecendo agora", disse o ator canadense.

O lançamento do filme ficou incerto depois que a Sony anunciou o cancelamento da estreia, após um ataque cibernético contra a empresa, com ameaças aos cinéfilos que comparecessem às salas de cinema.

Mas na quarta-feira, a Sony anunciou que "A Entrevista" já estava disponível no YouTube, Google Play e no Xbox da Microsoft, assim como no site www.seetheinterview.com, um dia antes da estreia limitada a 200 cinemas nos Estados Unidos.

O número de salas é consideravelmente pequeno, pois a previsão inicial era de um lançamento em algo 2.000 e 3.000 cinemas.

Os internautas podem alugar o filme por 5,99 dólares ou comprar por 14,99 dólares. A Sony também negocia com o Netflix para disponibilizar o filme nesta plataforma.

Liberdade de expressão
O longa-metragem, repleto de diálogos grosseiros, insinuações sexuais e humor escatológico, narra uma operação fictícia para assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un, planejada pela CIA.

Na trama, o apresentador de um programa sensacionalista de TV, o festeiro Dave Skylark (James Franco), e seu produtor (Rogen) conseguem uma entrevista exclusiva com o dirigente do país mais isolado do mundo.

Várias das grandes redes de cinema dos Estados Unidos se negaram a exibir o filme, depois das ameaças de ataques contra as salas, o que provocou o anúncio de cancelamento da Sony.

O presidente americano, Barack Obama, havia ameaçado a Coreia do Norte por represálias pelo ataque cibernético e chamou de "erro" a posição inicial da Sony.

Obama elogiou a decisão de lançar o filme. "Fico feliz com a estreia", afirmou.

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