Diversão e Arte

Black is beautiful: rap, hip-hop, trap e ragga dominam as festas da capital

Estilos caíram no gosto do público e dos DJs

postado em 29/01/2015 08:05
Além da música, a dança característica do hip-hop bomba nos bailes da Makossa
Nesse último ano, os brasilienses puderam acompanhar o estouro das festas de black music na cidade. Veteranas como a Makossa e a Melanina tiveram que dividir espaço com a estreante Drop it like it;s hot, enquanto a Perde a linha, tradicionalmente realizada em Taguatinga, transferiu a temporada de férias para a Asa Sul e triplicou de tamanho. Apesar da quantidade de opções, não faltou público para nenhum dos eventos. Longe de serem concorrentes, cada uma soube aproveitar o bom momento do gênero ; que passa pelo rap, hip-hop, trap, ragga etc. ; à sua maneira.

[SAIBAMAIS]Atuando há oito anos como DJ, Hugo Drop decidiu comemorar o último aniversário criando um selo próprio de eventos: a Drop it like it;s hot. A primeira edição da festa, em julho de 2014, fez tanto sucesso que, de lá para cá, já foram três edições, cada uma maior que a outra. Para ele, uma série de fatores contribuíram para o crescimento do público da black music. ;Acredito que tem a ver com a popularização do rap, protagonizada por gente como Criolo e Emicida; o sucesso do trap, estilo que vem dominando as pistas desde o ano passado; e o fortalecimento da cultura black em geral: música, dança, jeito de se vestir etc.;, analisa Hugo.

Segundo o DJ, essas baladas eram mais comuns na periferia até que viraram moda e hoje atraem fãs do estilo e novos adeptos. ;Com a Drop it like it;s hot, eu tento evitar essa ruptura e misturar tanto os diferentes públicos quanto os DJs. Quanto mais o movimento cresce, melhor para todos. Eu fui um dos caras que enxergou essa oportunidade e decidiu aproveitar o momento;, revela Drop, que também foi um dos primeiros brasilienses a bancar o trap nas pistas.

;Eu me identifiquei muito com o estilo e decidi tocar nas festas. No início, as pessoas não eram muito receptivas, porque elas não estavam acostumadas, mas eu insisti e comecei a mesclar com outros ritmos. Quando o grupo Tropkillaz surgiu no Brasil, o gênero deu um boom. Como o trap tem duas vertentes, uma mais próxima do hip-hop e outra do house, ele consegue abranger um público muito amplo;, explica.

Fique ligado
Sexta-feira (30/1)
Às 23h, no Arena Futebol Clube, festa FELA ; Música africana, com ritmos africanos.
Às 23h, no Centro Internacional de Convenções, festa MiAME, com hip-hop, Miami bass e funk melody.

6 de fevereiro
Às 22h, na Kathedral, festa BUW TRAP PARTY, com trap.
Às 22h, no Balaio Café, festa Sweet Jamaica.

7 de fevereiro
Às 23h, na Galeria dos Estados, festa Makossa Baile Black.

7 de março
Às 22h, no Arena Futebol Clube, festa Da Bomb ; 20 anos.

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