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Depois do sucesso do clipe De ladin, Dream Team do Passinho lança álbum

O disco, intitulado Aperte o play, está disponível no Spotify desde terça-feira

Adriana Izel
postado em 01/04/2015 14:05
O disco, intitulado Aperte o play, está disponível no Spotify desde terça-feira
Desde o início de março quando o Dream Team do Passinho, formado por Lellêzinha, Rafael Mike, Pablinho, Diogo Breguete e Hiltinho, disponibilizou o clipe da faixa De ladin ficou claro que a banda estava pronta para se lançar oficialmente no mercado. Na terça-feira (30/3) o grupo divulgou o primeiro álbum da carreira, Aperte o play. O CD possui 12 faixas, entre elas, De ladin e Vai dar ruim, e está disponível para audição no Spotify.

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[SAIBAMAIS]O lançamento do material aproveita o bom momento do quinteto, que ficou conhecido no ano passado após fazer uma parceria com o cantor Ricky Martin na música Vida, uma das canções oficiais da Copa do Mundo no Brasil, e está em alta com o vídeo de De ladin, que tem direção de Rafael Dragaud e Joana Swan, da Toca Produções.

Confira entrevista com o Dream Team do Passinho

O disco, intitulado Aperte o play, está disponível no Spotify desde terça-feira
O funk tem se assemelhado a cada dia mais com o pop internacional. Vocês acham que existe essa preocupação dos artistas de se inspirarem no que é produzido lá fora? Se sim, quem são as inspirações internacionais de vocês?
Rafael Mike: Preocupação não, mas existe naturalmente essa inspiração. O funk tem uma produção sofisticada. A música pop internacional, principalmente a música pop americana, é referência para o planeta inteiro. Artistas como Beyoncé, Rihana, Katy Perry, Justin Timberlake, Chris Brown são referências e inspirações para a gente.

Quais são hoje os desafios do funk para garantir espaço no mercado?
Rafael Mike: No mercado nacional pode se dizer que o funk nos últimos cinco anos se posicionou e garantiu espaço, pois artistas, como Koringa, Anitta, Nego do Borel, Valesca, Duduzinho, não devem nada para os artistas mainstream de outros estilos como sertanejo e o pagode que dominam nesse momento a cena. A qualidade nas produções, o tratamento que é dado a carreira e o estilo dos artistas do universo do funk tem que se manter nessa qualidade, e naturalmente se manter na crescente que acompanha o movimento, sendo assim dificilmente o funk - que sempre foi o "primo pobre" da música - deixará o posto que alcançou e irá permanecer por um bom tempo nas cabeças do cenário do atual business musical atendendo todas as demandas.

Existe hoje um investimento maior no funk para criar os videoclipes, inclusive, os vídeos conseguem atingir muitas visualizações como acontece com artistas internacionais. A que vocês atribuem esse sucesso?
Pablinho: Criatividade! Acho que o importante mesmo é uma coreografia boa, elaborada, e música boa. Um clipe com qualquer um desses elementos é viciante para a mim! Com investimento e criatividade é possível a produção de imagens, locais e elementos incríveis... No fundo, as pessoas acham que a gente gastou mais grana do que de fato gastamos no clipe, mas é que foi tudo muito pensando e planejado! Por isso é sucesso.

No novo clipe de vocês, De ladin é possível perceber que houve um investimento em cenário e na captação de imagens. O que vocês levaram em consideração para gravar o clipe?
Hiltinho:
A gente teve a intenção de encantar as pessoas com a nossa dança, música e roupas. Por isso, no clipe é tudo é tão colorido como vocês podem ver. Também queríamos passar nossa vibe! A gente quer passar alegria! A gente quer fazer todo mundo dançar!

O outro clipe de vocês Vida já atingiu mais de 3 milhões de visualizações. Como é ter a mesma quantidade de views de artistas internacionais?
Diogo Breguete:
É muito gratificante porque nosso trabalho está chegando a lugares aonde a gente imaginava chegar! Tem vídeos de gente dançando a nossa música, fazendo a nossa coreografia em vários lugares do Brasil e do mundo... É incrível! Queremos mais!

Leia entrevista com os diretores do clipe De ladin

Como foi feita a escolha do cenário para o clipe?
Joana Swan: Depois de definirmos que queriamos um depósito de containers e um horizonte com um céu bonito; nossa diretora de producao Roberta Mello fez uma pesquisa grande de locação até encontrarmos o local. Precisaríamos de um espaço amplo, pois teríamos a parede de container que tinha 15x6 metros, e também um recuo pra fazer a projeção do mapping. a empresa foi superparceira e montou a parede conforme solicitamos, bem colorida.

Quanto tempo foi gasto para a gravação do clipe?
Joana Swan: No total foram 18 horas, chegamos no set de noite e saímos de noite! Foi puxado, mas estávamos todos tão felizes.

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