Diversão e Arte

Festivais trazem a arte clown e mostram que o gênero se mantém popular

TPMs e Festclown tomam conta do Distrito Federal durante maio comprovam bem o argumento

postado em 05/05/2015 08:30
O premiado {Entre} Cravos e lírios, com Denis Carmargo e Ana Vaz, integra festival do SescRestringir a figura do palhaço ao circo seria uma heresia. Então, nada de começar este texto com "respeitável público" ou "tem palhaçada, sim, senhor". Embora o rosto pintado e o nariz vermelho logo nos remetam ao ambiente circense, o palhaço sempre transgrediu aquela tenda. Os dois festivais de arte clown que tomam conta do Distrito Federal durante maio comprovam bem o argumento.

[SAIBAMAIS]O TPMs, que se desenrola até o último dia do mês, traz nomes nacionais e internacionais do gênero. Um detalhe: somente palhaças participam. Já a partir de amanhã, o tradicional

Festclown, promovido pelo Sesc, reúne grandes artistas do país para celebrar a palhaçada. Os espetáculos são voltados para os mais variados públicos (da criança ao idoso) e protagonizados pelos mais diversos tipos de palhaços. Do triste ao mímico. Do pastelão ao bufão.

Antes de tudo, talvez seja importante lembrar que palhaços jamais são interpretados, mas personificados. "Trabalhamos com nossa própria história. Uma forma de estreitarmos nossa relação pessoal por meio de um lado catártico", sugere José Regino, que dá vida ao Zambelê Badalo do Tuiuiu desde 1992. A história com o mundo clown começou uma década antes. "A ideia é entrar em contato com coisas íntimas, de forma celebrativa. Dar vazão àquilo que a sociedade corrige", conta o artista.

José Regino, que integra a programação do Festclown, faz questão de salientar que cada um de nós deveria entrar em contato com nosso palhaço interior. "Por mais que não queira desenvolvê-lo, vale a pena conhecê-lo", convida. Ele festeja o espaço atual conquistado pelos palhaços em Brasília. "A cena está mais forte. Há uma nova geração bebendo de fontes relevantes, que fizeram história no DF. E o público tem correspondido. Sem falar na incrível contribuição das palhaças, cada vez mais expressiva."

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