Diversão e Arte

Brasília se tornou nos últimos anos celeiro dos violonista; saiba mais

Capital tem se destacado como núcleo de formação de violonistas de primeira linha que desenvolvem projetos solo ou acompanham os artistas mais importantes da canção moderna brasileira

Irlam Rocha Lima
postado em 06/05/2015 07:30

Ao misticismo de Brasília são atribuídos a muitos dos fatos relevantes que ocorrem aqui. E há quem acredite nisso piamente. O músico Fernando César, por exemplo, afirma convicto que ;emana da energia cósmica espalhada por Dilermando Reis o surgimento de um celeiro de violonistas no Planalto Central;. O registro histórico dessa, digamos, tese vem dos primórdios da cidade.

Marco Pereira tocou com os grandes nomes da música brasileira e já gravou 18 discos

Nas frequentes visitas que fazia aos canteiros de obra da futura capital, o presidente Juscelino Kubitschek trazia em sua comitiva Dilermando Reis, um mestre do violão. Era ele quem animava os saraus no Catetinho, onde JK recebia auxiliares mais próximos para ouvir choros, serestas e valsas ; como o clássico Abismo de rosas, de autoria do violonista e compositor nascido em Guaratinguetá (SP).

[SAIBAMAIS]Foi com o surgimento da primeira geração de músicos que o processo de formação desse hoje conceituado celeiro de violonistas teve início. Na década de 1970, nomes como Paulo André Tavares, Alencar 7 Cordas, Sidney Barros (Gamela) e Jaime Ernest Dias começaram a se destacar. Eles foram os primeiros professores de novos violonistas. Logo depois, vieram Marco Pereira, Nelson Faria e Lula Galvão.

Uma segunda geração de violonistas surgiu paralelamente ao advento da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. Alguns deles, como Fernando César, Rogério Caetano, Everaldo Pinheiro, Daniel Santiago, Henrique Neto e Félix Jr, têm ligação com a escola; mas há outros, como Marcos Moraes e Jorge Brasil, que iniciaram os estudos do instrumento na Escola de Música. Já Lucas de Campos, que apareceu mais ou menos na mesma época, foi aluno de professores das duas instituições.

Ao longo das quatro últimas décadas, Brasília exportou violonistas para o Rio de Janeiro. Quem deu início à diáspora foi Marco Pereira, ex-professor do Departamento de Música da UnB. A migração continuou com Nelson Faria e Lula Galvão. Da novíssima geração, Rogério Caetano foi o primeiro a se radicar no Rio, seguido por Daniel Santiago e Rafael dos Anjos ; o último a tomar a ponte aérea.

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