Diversão e Arte

Selton Mello adapta best-seller chileno para o cinema

Ator e diretor está à frente do longa O carteiro e o poeta

Ricardo Daehn
postado em 13/05/2015 08:04

Vincent Cassel (E) terá papel de destaque no longa de Selton Mello

Definitivamente, o ator e cineasta Selton Mello tem tudo embalado para fazer jus ao nome do mais novo projeto: O filme da minha vida. Baseado em livro do consagrado chileno Antonio Skármeta, com adaptação de Mello e do parceiro de projetos Marcelo Vindicatto, o filme foi praticamente uma encomenda do escritor reconhecido por O carteiro e o poeta.

Pensando tratar-se de trote, Selton Mello teve a notícia de que, mais interessado em ter a adaptação feita no Brasil, Skármeta queria vê-lo dirigir o longa ambientado nos anos de 1960. Em filmagem até 29 de maio, o longa deverá estrear no primeiro semestre de 2016 e conta com mais de 150 artistas envolvidos nas locações estipuladas para sete cidades gaúchas, entre as quais Bento Gonçalves, Garibaldi e Farroupilha.

Estrelado por Johnny Massaro, na pele do protagonista Tony, O filme da minha vida terá Vincent Cassel interpretando Nicolas, pai de Tony, e Paco, o amigo bonachão do protagonista, será feito por Selton Mello. Presença ilustre no set, Skármeta será Esteban Coppeta, na tela. O filme gira em torno do amadurecimento de um professor que, no início da profissão, recebe o impacto de uma difícil decisão do pai, que volta para a Europa. Bruna Linzmeyer, Rolando Boldrin e Martha Nowill completam o elenco.

Qual a expectativa de estar com o autor do livro em que você baseia a adaptação para cinema, e especialmente tendo sido destacado por ele para a missão?
Skármeta ofereceu a mim e a Vania Catani, produtora do filme, os direitos de seu livro, depois de se encantar com meu filme anterior O palhaço. Isso foi uma honraria e uma tremenda responsabilidade, ao mesmo tempo. Mas ali, em sua escrita, encontrei a humanidade que aprecio na criação de personagens cativantes. Espero que o filme fique tão belo quanto o livro.

[SAIBAMAIS]A ausência paterna, no longa, dará espaço para nostalgia? Como fugir de chavões?
Reside aí meu desafio. Como conduzir essa trama delicada sem se render a um drama requentado, choroso? Sinto que estou maduro atrás das câmeras para tentar essa travessia tão tênue.

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