Diversão e Arte

Pixels agrada ao público pela narrativa ágil em ritmo de filme de aventura

A trama é ercada de referências extraídas do universo dos jogo

Ricardo Daehn
postado em 23/07/2015 07:33

Fãs brasilienses de jogos aprovaram Pixels pela dinâmica e pelo humor

No escuro do cinema, o tempo voltou, na cabeça do servidor público Rodrigo de Faria. Ao acompanhar a sessão de Pixels, 35 anos, ele gostou de relembrar da época de colegial, pela ambientação que remetia ao período em que depositava fichas em fliperamas. ;Mesmo aqueles que não identificam todos os personagens vão curtir. Comparado ao longa Detona Ralph, é bem melhor: a animação até tinha prometido, mas não foi muito referencial em relação àquela época vivida;, avaliou, na saída do filme.

Extraído do jogo Asteroids, um gráfico ; bem simples, adotado nas estratégicas aulas de combate à invasão alienígena, pelos personagens de Pixels ; transportou Rodrigo para o fim dos anos de 1980, quando, saído do colégio, em Belém, no Pará, virava o uniforme pelo avesso, para ;socializar; com os amigos, de frente para o fliperama. ;Deixava de lanchar, para pagar as fichas. O Pixels traz de volta o culto aos games, em tom de comédia e de aventura;, comenta.

Ao custo de estimados US$ 110 milhões, o longa-metragem de Chris Columbus que estreia hoje tira de cena habituais oponentes bélicos dos Estados Unidos, como Irã e Rússia. O foco é virtual, numa trama em que um dos personagens arrisca a seguinte solução: ;vamos explodir o Google;. A frase expressa a extensão de danos reais provocados por jogos entre os terráqueos. Mal interpretado por seres de outro planeta; o envio, pela Nasa, de componentes pop e de material visual empregado em jogos causa atritos com alienígenas, que, num revide, despacham para a Terra protótipos do mal, migrados de games. Uma brigada nerd ; de exímios jogadores ; toma a frente para a salvação do planeta.

;Desde que começa, o filme é nostálgico. É uma aventura mais infantil, mas que pega bem para os adultos que viveram aquela época de 1982;, completa o editor de audiovisual Leonardo Miotti, 38 anos. Dono de Atari e de Master System, àquela época, Miotti gostou do que viu, no filme estrelado por Adam Sandler, Peter Dinklage e toneladas de gigabytes, a serviço de entretenimento em 3D.

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