Diversão e Arte

Música eletrônica brasileira tem crescimento e faz sucesso no exterior

Estilo produzido por DJs nacionais é vertente festejada e, ao mesmo tempo, contestada, a brazilian bass

Adriana Izel
postado em 06/04/2016 07:30 / atualizado em 16/09/2020 15:00

Alok é o responsável pelo termo brazilian bass e a disseminação nas picapes

 

A música eletrônica produzida no Brasil atravessa um momento de crescimento exponencial. São representantes brasileiros com grande destaque no exterior. Um desses nomes é o brasiliense Alok, que já se apresentou em diversos festivais internacionais, inclusive é a atração deste ano do Tomorrowland da Bélgica (que será em julho), e já está no line-up da versão brasileira, que ocorre entre 21 a 23 de abril, em Itu, interior de São Paulo. ;Vejo que a música eletrônica no Brasil vive a época mais importante de ascensão. Não é à toa que a gente começou a perceber que vários festivais do mundo inteiro começaram a vir para cá. Eles (os produtores e realizadores de eventos do estilo) realmente estão investindo e acreditando nessa história. O Brasil hoje é uma grande potência da música eletrônica;, analisa o DJ Alok.

Essa progressão pode ser vista principalmente no surgimento de uma vertente criada por DJs brasileiros. O estilo chegou a ser chamado de future house, mas o apelido que pegou foi dado por Alok, que intitulou o movimento de brazilian bass. ;Criamos identidade própria, como o estilo brazilian bass, que está bombando no Brasil. Nosso desafio agora é descobrir como cativar o público jovem para continuar no mercado nos próximos 10 anos;, analisa o brasiliense.

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A nova vertente vem logo após um período de força da EDM, a chamada eletronic dance music, que é uma variação de diversos estilos da música eletrônica feita de uma forma mais comercial. A principal característica desse novo movimento, o brazilian bass, se parece muito com a EDM, que é a união de vários gêneros, porém com batidas mais lentas, os chamados low BPMs (em tradução livre, batidas por minuto lentas).

Entre os representantes do brazilian bass estão sendo apontados pelos sites especializados nomes como Alok, além de Vintage Culture (projeto do paranaense Lukas Ruiz), Vinne (considerado novo prodígio da cena com o hit Rock u, que foi tocado pelo DJ e produtor norte-americano Kaskade no Lollapalooza) e o duo Cat Dealers (que prefere manter o anonimato, mas já tem uma música bastante conhecida, Your body). Neste ano, inclusive, a vertente será tema de um dos palcos do Tomorrowland Brasil sob comando de Alok e presença de nomes como Doozie, Seven e Chris Lake.

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