Adriana Izel
postado em 29/04/2016 07:30
Talvez você ainda não tenha ouvido falar no nome MC Biel. Mas o jovem paulista de apenas 20 anos está fazendo a cabeça dos adolescentes e garantindo seu espaço nas pistas de danças, nas playlists de música pop brasileira e um lugar entre os funkeiros de destaque.
O envolvimento de MC Biel com a música começou ainda na infância, filho de um pai DJ que sempre gostou das canções dos anos 1980, o garoto começou a cantar de brincadeira, fazendo música nas rodas de amigos. "Fiz uma música, nenhum dos meus amigos acredito que eu tinha feito, gravei e coloquei na internet", conta ao Correio. Biel se refere ao hit Ela é baladeira, de 2013.
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No ano seguinte, divulgou o clipe (até então mais elaborado) da faixa Tô tirando onda. Bastou o compartilhamento do vídeo no Youtube para que surgissem as primeiras comparações do visual de MC Biel com o astro canadense Justin Bieber. "Sou muito fã dele. E essa comparação me ajudou muito, muitos fã clubes do Justin começaram a virar ;baladeiros; (como se denominam os admiradores de Biel) também, então hoje no Brasil a gente divide muito fã. É muito louco isso...", completa.
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Biel faz parte da nova geração do funk paulista. Ele surgiu cantando o que se classificava como funk ostentação e depois evoluiu para funk sedução, como ele mesmo gosta de chamar seu som. Em 2015, o jovem assinou contrato com a gravadora Warner e lançou o primeiro EP, com as faixas Demorô, Boquinha, Pimenta e Tô tirando onda.
Neste mesmo ano divulgou a faixa Química, que fez com que Biel se torne bastante conhecido pelo público em geral. A faixa lançada em novembro do ano passado ficou em segundo lugar no iTunes atrás somente de Hello, da britânica Adele.
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Em abril, o paulista lançou uma parceria com a funkeira Ludmilla, a faixa Melhor assim, que fará parte do primeiro disco da carreira, que será lançado ainda neste ano. "Estou muito ansioso. É um sonho virando realidade. Tem música nova saindo do formo, mais clipes, muita coisa boa por vir", anuncia.
Duas perguntas // MC Biel
Você faz parte de uma geração que vivenciou a transformação do funk em um produto mais pop no mundo da música. O que pensa sobre essas mudanças no estilo musical?
Sou um cara muito eclético, gosto de muitos tipos de música. Acho que essas mudanças vão acontecendo com qualquer tipo de música. No Brasil não existe um estilo muito firme do que é pop, todos os artistas considerados pop no Brasil saíram do funk.
Como a internet ajudou na construção da sua carreira?
A internet foi a minha porta de entrada para esse mundo, comecei colocando áudio e vídeo na internet e foi daí que eu fui fazendo contatos e entendendo mais sobre o meio artístico.