Diversão e Arte

Morre, aos 66 anos, Lidoka Martuscelli, ex-cantora das Frenéticas

A cantora enfrentou um câncer durante 10 anos.

Irlam Rocha Lima
postado em 23/07/2016 10:48

As Freneticas Sandra Pira, Edyr de Castro, Regina Chaves, Dudu Moraes, Leiloca Neves e Lidoka Martuscelli, na praia do Arpoador, Rio de Janeiro.26 jul. 2006.
Morreu, na noite desta sexta-feira (22/7), no Rio de Janeiro, a cantora Lidoka Matuscelli, aos 66 anos. Ela era ex-integrante das Frenéticas, grupo que fez sucesso entre os anos 1970 e 1980, com músicas como "Dancin; days", "Perigosa" e "Feijão maravilha". A cantora enfrentou um câncer durante 10 anos. Oenterro será no domingo (23), às 10h, no Cemitério Memorial do Carmo, no RJ.

Ao lado da brasiliense Regina Chaves e das cariocas Leiloca, Edyr Duque , Dhu Moraes e Sandra Pêra, Maria Lídia Martuscelli, a Lidoka, formou um dos grupos musicais de maior sucesso na década de 1970, As Frenéticas. O sexteto vocal e performático, que contava com e ex-grarçonetes da boate Frenetic Dancing Days, foi criado pelo compositor e produtor Nelson Motta, lançou seis discos e emplacou hits como Perigosa, Dancing days, Feijão maravilha, A felicidade bata a sua porta, Perigosas peruas e Ai, se eles me pegam agora.

Lidoka, que lutava há anos contra um câncer de pele, morreu em sua casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite da última sexta-feira, aos 66 anos. Em carta aberta publicada na internet, o filho Igor Machado prestou homenagem à mãe. Depois de falar, poeticamente, sobre a perda, fez um apelo: "Peço que, por mais difícil que seja, façamos comemorações festivas, dançantes e felizes. Dançar é bom e faz bem à saúde. Dance bem, dance mal, dance sem parar (trecho da letra de Dancing days). Quem viveu lembra, quem não viveu terá em sua alma a energia dela, que só exalava coisas boas. Assim como mamãe, que nasceu também para ser divulgadora do inovar e do bem".

Companheira de grupo, Lidoka (Juliana Alcântara), postou nas redes sociais: "Agora acabaram as limitações e você pode voar. Muita paz e muita luz, minha querida. A tristeza para quem fica é muito grande, mas o que nos consola é que você está liberta.Todo nosso amor sempre".

No auge da fama e, posteriormente, em outros momentos da carreira, As Frenéticas fizeram algumas apresentações em Brasília. A última foi na década passada, pelo projeto Vitrine MPB do shopping Pátio Brasil, na Avenida W3 Sul.



O filho Igor Bandoca anunciou a morte da mãe nas redes sociais. "Informo a todos que minha mãe, a eterna Frenética, voou há duas horas. Agora irá curtir as energias do céu! Que sorte tive em poder me despedir, aceitar e entender sua ida. Agradeço muito a todos, vocês ajudaram muito a seu espírito subir com paz. Foi supertranquilo, em paz. Como um passarinho, palavras do enfermeiro que estava acompanhando ela. Grande bj a todos", postou no perfil da cantora.


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Também nas redes sociais, amigos e familiares prestaram homenagens a cantora.
A cantora enfrentou um câncer durante 10 anos.
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