Diversão e Arte

O último Cine Drive-In, do brasiliense Iberê Carvalho, vence Prêmio Netflix

O longa estará no catálogo global do serviço de streaming

Rebeca Oliveira - enviada especial
postado em 06/10/2016 09:47
O longa estará no catálogo global do serviço de streaming
Rio de Janeiro --
Depois de reformular a indústria do entretenimento com conteúdo audiovisual via streaming, a gigante Netflix volta os olhos ao cinema nacional na segunda edição do Prêmio Netflix, realizado na noite de quarta-feira (5/10) no Rio de Janeiro. O longa brasiliense O último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho, venceu na categoria voto popular e ficará disponível no catálogo do Netflix durante um ano. O filme Ventos de agosto também foi agraciado com o prêmio, eleito pelo voto dos jurados.

[SAIBAMAIS]A iniciativa, criada em 2013 foi lançada em setembro e teve votação aberta até a última segunda-feira (3). Dez filmes independentes (dentre os quais, o brasiliense O último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho) concorreram a duas vagas ; disputadas voto popular e juri especializado ; para entrar no catálogo mundial do serviço, em um contrato global e disputado. Mais de 83 milhões de assinantes, espalhados por 190 países, terão acesso aos longa-metragens.

O vencedor passou pelo crivo da votação popular na internet e também pelo olhar dos jurados nacionais. A atriz Alice Braga, o ator Fabrício Boliveira (que tem relação com Brasília, onde gravou Faroeste caboclo, filme inspirado música do Legião Urbana), os diretores Cesar Charlone e Fernando Andrade (do documentário Quebrando o yabu), a cineasta Adriana Dutra, além dos influenciadores Hugo Gloss (nascido em Brasília) e Lully de Verdade consagraram as produções na noite, com direito a tapete vermelho no Mam, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Quem abocanhou o prêmio na primeira edição, há três anos, foi o longa Apenas o fim, de Matheus Souza.

;O último Cine Drive-In vem trazendo alegrias desde antes do lançamento. Fizemos uma homenagem a esse espaço que ainda resiste no entretenimento e cultura. A cidade abraçou o filme pelo afeto com o drive-in, além, é claro, do elenco coeso;, acredita Iberê Camargo, estreante na ficção.

A repórter viajou a convite da Netflix

Confira quem eram os dez participantes e assista aos trailers das produções

A história da eternidade, de Camilo Cavalcante
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O sertão é cenário para a história com caráter romanesco, que se contrapõem a limitadas concepções de vida.

Califórnia, de Marina Person
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O retrato de uma adolescência ; e os dilemas comuns ao período, como sexo, amor e amizade ; passada na década de 1980 é o cerne da película.

My name is now, Elza Soares, de Elizabete Martins Campos
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A força de uma das mais importantes intérpretes brasileiras da atualidade é explorada no documentário, que evoca a ancestralidade da artista.

O último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho
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A relação entre pai, filho e o último drive-in em funcionamento do Brasil se intercala com imagens de Brasília, em um bonito retrato de laços fraternais.

Ventos de agosto, de Gabriel Mascaro
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O litoral de Pernambuco serve como pano de fundo de um caso de amor interpelado por um pesquisador atípico, que se envolve na história de Shirley e Jeison.

Levante! e porque temos esperança, de Susanna Lira

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Enquanto mostra como a tecnologia pode servir como instrumento político, o segundo conta a jornada de uma mulher pernambucana em busca do reconhecimento de seus filhos.

Obra, de Gregório Graziosi
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Um jovem arquiteto paulista, às voltas com seu mais importante projeto, descobre um cemitério clandestino, que engatilha.

Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois, de Petrus Cariry
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O longa se passa em Fortaleza, lugar onde a personagem-título reencontra o pai doente e entra em conflito com o marido.

À queima roupa, de Theresa Jessouroun
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O documentário tem como ponto de partida a chacina de Vigário Geral, no Rio, ocorrida em 1993.

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