Diversão e Arte

Conheça Pedro Ribeiro, desenhista e ilustrador brasiliense

Aos 39 anos, o artista trabalha sobretudo com traços humanos e releituras de capas de discos

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 13/04/2017 15:00
Aos 39 anos, o artista trabalha sobretudo com traços humanos e releituras de capas de discos
O brasiliense Pedro Ribeiro, de 39 anos, mora na Asa Norte e, desde criança, gostava de desenhar. Quando já crescido, optou fazer do lazer um labor profissional, ingressando no curso de Desenho Industrial, na Universidade de Brasília (UnB). Em 2000, participou de um concurso de criação de selos internacional Korea Post, da Coreia do Sul. Ganhou a menção rosa e teve o trabalho selecionado. Com o dinheiro do prêmio, pago em dólares, ele comprou, à época, um computador bom para continuar aprimorando as técnicas artísticas.
[SAIBAMAIS] Os estudos são inerente à vida de Pedro. Na Inglaterra, estudou desenhos para a área da moda, pela Saint Martins School of Art and Design, onde adquiriu mais conhecimentos. Para ele, o que mais inspira seus desenhos e pinturas são as formas humanas, trabalhadas com muita coloração. "Termino os meus desenhos dando uma pegada mais fashion, sobretudo nas imagens femininas;, afirma.
;Usar cores de forma mais solta, combinando ou não combinando, mas com um resultado visual legal, me interessa muito. O estudo de cores é um universo muito ilimitado;, diz. Quanto às inspirações gerais, elas vêm de várias partes. ;Muita moda, fotografia, rock e graffiti;, alega o artista.
Para o futuro, o objetivo principal de Ribeiro é aprimorar o dom. ;Quero estudar mais a figura humana, que eu gosto muito de desenhar, pra mim é fascinante. Faço muita ilustração e aquarela, e por isso, gostaria de pintar quadros mesmo, em formatos grandes;, explana.
;Gosto muito do graffiti e tenho planos para começar a atuar na área também. O graffiti me impulsiona por ser uma arte livre, solta, com um mercado que não é exatamente tradicional;, justifica. ;O interessante é colorir a cidade, dando vida nos muros e prédios abandonados que não possuem vida. Trazer uma luz, uma ótica para esses lugares, trazendo o olhar de quem passa para essas artes;, finaliza Pedro Ribeiro.
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* Estagiária sob supervisão de Anderson Costolli

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