Diversão e Arte

Ex-vocalista da Cavaleiros do Forró é sepultada em ritmo de forró

Eliza Clívia morreu na sexta-feira (16) em acidente de carro em Aracaju, Sergipe. Marido da cantora também sucumbiu

Diário de Pernambuco
postado em 19/06/2017 12:03
A cantora esteve à frente da banda por 10 anos
A comoção marcou o velório do cantora Eliza Clívia neste domingo (18) na cidade de Livramento, na Paraíba. O corpo da artista, que chegou ao estado por volta das 5h, foi velado a partir das 6h em cerimônia aberta ao público no Palhoção do Forró. Centenas de pessoas, entre familiares, amigos e fãs, passaram pelo local para se despedir e prestar as últimas homenagens, executadas em ritmo de forró. O enterro foi realizado às 17h no Cemitério da Saudade.

Eliza, que tinha 37 anos de idade, foi vocalista da banda Cavaleiros do Forró e morreu na última sexta-feira (16), ao lado do marido, o baterista Sérgio Ramos, em um acidente de carro em Aracaju, em Sergipe. A cantora estava na cidade pra divulgar a carreira solo. Outros três integrantes da equipe que estavam no veículo sobreviveram. Dois permanecem internados, entre eles o motorista Cleberson José dos Santos, em estado grave. O corpo de Sérgio Ramos foi velado na funerária Rosa de Saron, em João Pessoa, e seguiu para o Rio Grande do Norte, onde será enterrado no município de Currais Novos.

Carmelita Ventura, prefeita de Livramento e prima de Eliza, decretou luto oficial de três dias na cidade. "Livramento acaba de ser abalada com a triste notícia do falecimento repentino de uma filha admirada e amada por todos. Família em luto, cidade em luto e o mundo do forró em luto", escreveu ela nas redes sociais. A câmera de segurança de um estabelecimento comercial flagrou o momento do acidente, que envolveu um ônibus. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp) emitiu uma nota afirmando que colaboraria nas investigações.

A banda Cavaleiros do Forró divulgou um comunicado lamentando o falecimento da cantora, que esteve à frente do grupo por dez anos, de 2003 a 2013. "Eliza foi nossa grande RAINHA. Daquelas que realmente são insubstituíveis. Vivemos uma história linda de sucesso e, mais que isso, vivemos uma história de irmandade", dizia o texto. Ela investia na carreira solo depois de, há quatro meses, deixar o comando de outro grupo.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação