Diversão e Arte

Hoje é dia de premiação na Bienal Brasileira de Design Gráfico

É o evento sobre informações por meio de imagens e textos mais importante da América Latina

postado em 05/08/2017 08:00
A bienal, pela primeira vez no DF, tem hoje um dia de intensa programação

A programação do mais importante evento da América Latina sobre a produção de informações por meio de imagens e textos ; a Bienal Brasileira de Design Gráfico ; tem hoje a Conferência de Design Gráfico Brasil 2017, no câmpus da Asa Norte do Centro Universitário Iesb. Às 9h, o designer brasileiro Levi Girardi abrirá a agenda do quinto dia da programação da 12; edição do evento com a palestra Design e Inovação.

Girardi é sócio-fundador do estúdio de design e inovação brasileiro Questtono, que tem sede em São Paulo, unidade no Rio de Janeiro e laboratório em Nova York. O foco do trabalho dele está na constante busca pelas melhores soluções em produtos e serviços. O profissional acredita que é um erro compartimentar as produções em nichos de especialistas e defende a circulação ágil das ideias.

Em seguida, às 11h, começará a premiação dos 50 trabalhos que ; conforme um júri que contou com 97 profissionais ; ganharam destaque entre 1.391 obras inscritas on-line para participação na bienal. Exposição na Caixa Cultural reúne essas produções, uma síntese da pluralidade de conceitos e da dinâmica que distinguem a qualidade dos designers participantes da bienal, pela primeira vez sediada fora do eixo Rio-São Paulo.

;Um evento como esse na cidade é importante para que se faça conhecer a produção daqui, e isso me deixa muito feliz;, explica a coordenadora da pós-graduação do Departamento de Design da Universidade de Brasília (UnB), Daniela Fávaro.

[SAIBAMAIS]A partir das 14h30, a programação do evento reservou espaço para a apresentação de cases premiados, tarefa que ficará a cargo de profissionais consagrados no mercado. Por fim, às 16h30, Ale Paul, Ana Brum, Bruno Porto, Cristiane Arakaki e Eduardo Foresti participarão de mesa-redonda, que encerrará o dia.

Em relação ao design gráfico, Brasília ganhou uma peculiaridade como consequência daquilo que seria uma desvantagem. A falta de indústrias geradoras de produtos no DF seria limitante, mas permitiu o desenvolvimento de atividades relacionadas à área, especificamente no campo das mídias digitais ; games, aplicativos para dispositivos eletrônicos móveis, sites, portais, sistemas e análises de redes digitais.

Por tradição e por necessidade, a cidade tem vínculo com o design devido às gráficas que atendem às encomendas das instituições do poder público. Mas a possibilidade de produção de peças virtuais, que não necessariamente dependem de impressão, deu ânimo ao ramo de negócios. ;Brasília se tornou um polo produtor de peças para mídias digitais que movimenta bastante a área;, diz Daniela Fávaro. ;Coletivos informais produzem, ganham fama, se estruturam e viram empresas.;

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