Economia

IBGE: renda cresce, mas mulher e negro ganham menos

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postado em 22/01/2009 15:25
O mercado de trabalho metropolitano registrou aumento na ocupação e no rendimento e queda na taxa de desemprego desde o início do governo Lula, mas as mulheres e os negros ainda ganham menos, segundo estudo divulgado hoje pelo IBGE. O levantamento mostra a evolução desde 2003, quando a taxa média anual de desemprego chegou a 12,3%, até o ano passado, que apresentou taxa de 7,9%. A taxa média de desemprego de 2002, ano em que teve início a nova série da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, não é utilizada como comparação porque os dados daquele ano só levam em conta o período de março a dezembro. Na média dos meses de março a dezembro, a taxa de 2002 foi de 11,7%. O estudo mostra também que o número de desocupados caiu 29,4% em seis anos, passando de 2,6 milhões de desempregados nas seis regiões na média de 2003 para 1,9 milhão, em média, no ano passado. No que diz respeito ao número de empregos gerados, houve um aumento de 3 milhões de vagas, passando de 18,7 milhões de ocupados em 2003 para 21,7 milhões na média do ano passado. No que diz respeito ao rendimento médio real dos trabalhadores, houve aumento de 11,3% de 2003 a 2008, mas não foi o suficiente para recuperar as perdas dos dois primeiros anos do governo Lula. Em 2003, a renda média foi de R$ 1.132,13, chegando a R$ 1.260,74 na média do ano passado. Porém, em 2002, levando-se em conta os dados disponíveis de março a dezembro, a renda média chegava a R$ 1.284,50. Apesar dos avanços ocorridos nos últimos seis anos, em 2008 as mulheres ainda ganhavam apenas 70% dos salários dos homens nas seis regiões, enquanto o rendimento dos negros e pardos ainda era metade do dos brancos.

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