Economia

Farmácias e supermercados criam empregos em SP

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postado em 25/04/2009 15:18
O aumento das vendas nos setores de farmácias e perfumarias e de supermercados (alimentos e bebidas) durante o mês de março contribuiu para elevar o nível de emprego no Estado, segundo dados da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio). Análise realizada pela entidade com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (Caged) mostra que o nível de emprego no comércio varejista de São Paulo apontou crescimento de 5,9% em março na comparação ao mesmo mês de 2008. Na comparação com fevereiro, no entanto, houve uma queda de 0,1%, o que representa 963 empregos a menos no comércio varejista A entidade destaca que embora a evolução das taxas ainda permaneça em patamares elevados e com resultados positivos, o setor ainda sofre com a queda de confiança do consumidor, afetada pela crise financeira internacional O segmento mais afetado desde outubro é o comércio automotivo, que sofreu uma desaceleração da taxa de crescimento de 13,3% em setembro de 2008 para apenas 2,1% em março de 2009, ambos comparados a igual mês do ano anterior. No acumulado do primeiro trimestre o segmento registrou uma baixa de 525 postos de trabalho Em nota o economista da Fecomercio, Flávio Leite, destaca que o segmento foi beneficiado com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de veículos zero e que a expectativa é de uma recuperação nas vendas e, consequentemente, no nível de emprego para os próximos meses Outro setor que apresentou desaceleração foi o de lojas de departamentos, cuja taxa de crescimento caiu de 10,3% em setembro de 2008 para 2,2% em março. O segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados também apontou queda de -0,6% em março, na comparação com igual mês de 2008 A entidade informa ainda que os salários médios nominais do comércio varejista em março situaram-se na casa dos R$ 1.150, com redução de R$ 69,00 em relação a março de 2008. Lojas de departamentos, concessionárias de veículos e lojas de Eletrodomésticos e eletroeletrônicos continuam oferecendo os maiores salários, segundo a Fecomercio, com R$ 2.037,00, R$ 1.590,00 e R$ 1.553,00 respectivamente. A menor média salarial é no setor de supermercados, com R$ 973,00 O economista da Fecomercio destaca ainda que os dados do nível de emprego do primeiro trimestre indicam que as empresas varejistas ainda estão sujeitas a uma crise de confiança quanto ao rumo da economia e que seria razoável imaginar que os empresários façam novas adequações no quadro de pessoal

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