postado em 01/06/2009 09:44
Os gastos com consumo nos Estados Unidos caíram 0,1% em abril ante março, após declínio revisado de 0,3% em março, informou hoje o Departamento do Comércio norte-americano. A renda pessoal por sua vez, aumentou 0,5%, em dados sazonalmente ajustados, depois de queda revisada de 0,2% em março
Os dados originais de março mostravam queda de 0,2% nos gastos e de 0,3% na renda. Economistas esperavam declínio de 0,1% nos gastos e de 0,2% na renda, em abril
A renda pessoal disponível - renda após tributos - saltou 1,1% em abril. Já a taxa de poupança como porcentual da renda pessoal disponível nos EUA atingiu 5,7% em abril, a maior desde fevereiro de 1995, segundo o Departamento de Comércio dos EUA. O nível de poupança em abril foi de US$ 620,2 bilhões, o maior desde que os registros começaram, em janeiro de 1959
Em março, a taxa de poupança estava em 4,5% e, em fevereiro, em 4,1%. A taxa começou a subir há cerca de um ano, com a economia dos EUA em recessão e o desemprego no país aumentando. Na ocasião, o governo Bush tinha aprovado seu próprio pacote de estímulo e as pessoas colocaram os recursos recebidos na poupança.
Consumo Pessoal
O índice de preços para gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) subiu 0,1% em abril em relação a março, quando o índice ficou estável em relação a fevereiro. Em relação a abril do ano passado, o índice PCE subiu 0,4%
O núcleo do índice PCE, que exclui a variação de preços de alimentos e energia, subiu 0,3% em abril em relação a março. O núcleo foi puxado em alta pelos preços do tabaco, refletindo incidência de imposto maior. Ante abril de 2008, o núcleo do PCE avançou 1,9%.
O núcleo do índice PCE está dentro da banda de oscilação que as autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) definem como meta para a estabilidade dos preços, de alta de 1 5% a 2%. As informações são da Dow Jones.