Economia

Corrida às lojas nos EUA

postado em 28/11/2009 11:27
Os norte-americanos seguiram em massa para as lojas de departamentos ontem para dar início à temporada de compras de Natal, apesar de muitos dizerem que reduziram gastos com presentes. A Black Friday, sexta-feira depois do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, é o dia mais agitado do período de festas, que corresponde a quase um quinto das vendas anuais do varejo. O ritual anual do consumismo norte-americano está sendo monitorado de perto em busca de sinais que mostrem que o comprador dos EUA está pronto para impulsionar a economia, após a crise financeira global ter levado ao pior Natal em quase quatro décadas. Debra Diriwachter, atendente de supermercado, esperou algumas horas fora do shopping Queens Center em Nova York antes de as portas se abrirem às 23h da quinta-feira, no horário local. Ela cortou seu orçamento de presentes neste ano e só vai usar dinheiro em espécie para suas compras."Não gosto de estar endividada, mas se eu sei o que estou gastando, isso é bom", disse ela. Os primeiros 200 clientes a entrar no shopping center, alguns ainda de pijamas, ganharam um vale-presente no valor de US$ 10 para abrir seu apetite. "Isso é uma boa motivação para todos. Nessa situação, mesmo US$ 10 ajudam a comprar alguma coisa", afirmou Roberto Tomala. Presentes Até 134 milhões de consumidores norte-americanos dizem que vão comprar presentes de Natal neste fim de semana da Black Friday, de acordo com a Federação Nacional de Varejo dos EUA. Esse número é maior em relação à pesquisa do ano passado, feita semanas após a erupção da crise financeira global, mas ainda fica abaixo do consumo previsto para a Black Friday de 2007. Varejistas de desconto como o Wal-Mart e a Target devem ter o maior fluxo de consumidores neste final de semana, seguidas pelas lojas de departamento, como Macy/'s e Kohl/'s.

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