Economia

Ano novo promissor

Nível de confiança do brasileiro com a economia é o maior desde 2001. Crédito, renda e consumo reforçam otimismo

postado em 12/12/2009 07:40

O consumidor brasileiro está confiante de que 2010 será um ano de boas notícias para a área econômica. Pesquisa divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que o otimismo da população verificado nos últimos três meses do ano cresceu 1,5% ante o resultado do trimestre encerrado em setembro, com 117,2 pontos. É o melhor patamar desde 2001, início da série histórica pesquisada pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec).

O mais alto patamar do indicador decorre de três altas consecutivas, que inverteram uma trajetória de queda que vinha até meados do ano. Em junho, o índice havia registrado o menor nível da história, com 110,3 pontos. De lá para cá, entretanto, acumula variação positiva de 8,5%. Esse bom resultado se deve, segundo a CNI, ;à melhora das condições financeiras, à expectativa de aumento da renda e à maior disposição de compras de bens de maior valor;, disse a confederação, em nota.

Seis subíndices compõem o Inec, sendo que os quais expectativas para a inflação, para o desemprego, para a renda pessoal, para a situação financeira, endividamento e compras de maior valor. No fechamento de dezembro, segundo mostra a CNI, o destaque do índice acabou sendo o indicador de evolução da própria renda, que foi maior em 5,1% que o resultado do trimestre anterior. ;Com o aumento, o segundo consecutivo, o índice atingiu o maior valor da série, iniciada em 2001;, diz a confederação.

O segundo melhor resultado foi apresentado pela variável expectativa de compras de maior valor. Entre setembro e dezembro, o indicador avançou 4,5%, atingindo 117,1 pontos, o melhor resultado desde o quarto trimestre de 2006. A marca também mostrou-se 1,5% acima da verificada em igual período de 2008, quando o país mergulhou na crise que tomou de assalto economias de todo o mundo.

Nível de confiança do brasileiro com a economia é o maior desde 2001. Crédito, renda e consumo reforçam otimismo

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