Economia

Recém-inaugurada, CSA já prevê ampliação da capacidade de produção de aço

postado em 18/06/2010 17:43
A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), inaugurada nesta sexta-feira (18/6) na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, deverá produzir 5 milhões de toneladas de aço por ano, inicialmente para atender apenas os mercados dos Estados Unidos e da Alemanha. No entanto, a mineradora brasileira Vale e a empresa alemã ThyssenKrupp, as duas acionistas da siderúrgica, já avaliam a possibilidade de aumentar a produção e até vender aço para o mercado nacional.

O diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, disse que atualmente a demanda por aço do Brasil ainda é muito reduzido, quando comparada a outros mercados. Ele aposta, no entanto, no crescimento do mercado nacional nos próximos anos, devido a fatores como o retomada da indústria naval, o desenvolvimento da economia e a descoberta de petróleo na camada pré-sal. ;O volume de aço que será demandado na exploração do pré-sal é gigantesco.; O executivo acredita que, se tudo der certo, em dois ou três anos, a CSA já pode começar a ampliar sua capacidade de produção.

Agnelli e o presidente da ThyssenKrupp, Ekkehard Schulz, também responderam às críticas de que a nova siderúrgica aumentará bastante a emissão de gases poluentes na atmosfera.Eles disseram que a CSA usa os mais modernos equipamentos de controle da poluição. Agnelli afirmou ainda que qualquer atividade econômica provoca emissões de gases poluentes na atmosfera.

A Vale também informou que iniciará as obras da nova siderúrgica em Marabá, a Aços Laminados do Pará, na próxima terça-feira (22). Agnelli disse ainda que a Vale está buscando novos parceiros para investir na siderúrgica do Pecém, no Ceará, um empreendimento da mineradora brasileira com a empresa coreana Dongkuk.

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